segunda-feira, 8 de abril de 2013

Liberdade é fundamental para casamento saudável

© Copyright 2012 CorbisCorporationQuem ama dá liberdade ao outro de fazer escolhas, de ter espaço para opinar, de dizer o que está sentindo. Quem ama faz pedidos e não exigências e acima de tudo se importa, que é um resumo de tudo isso.
No NT em Família de hoje.

Bíblia Sagrada continua sendo o livro mais vendido do mundo

Nos últimos 50 anos, a Bíblia ocupa o primeiro lugar entre os livros mais vendidos do mundo. Wycliffe Global Alliance revelou que pelo menos 3,9 bilhões de pessoas têm uma Bíblia disponível em sua língua nativa. Mas você sabe como ela é produzida? Existe uma Sociedade Bíblica presente em vários países, formada por pessoas de diversas denominações cristãs. Tudo para garantir a veracidade das traduções dos originais. E o mais interessante é a transformação que a Palavra de Deus pode causar na vida das pessoas. Basta conhecer o conteúdo da Bíblia através de um estudo sistemático e aplicar as orientações nela contidas que sua vida nunca mais será a mesma.

Se o casamento com divorciados é pecado, por que muitas igrejas o aceitam?

Esta pergunta excelente abrange vários assuntos de uma vez. Temos publicado diversos estudos sobre o divórcio e sobre questões de doutrina e prática de igrejas. Vamos fazer um pequeno resumo de alguns fatos importantes.
1. Cada igreja (congregação local) deve ser independente. As sete igrejas na mesma região da Ásia menor eram bem diferentes (Apocalipse 2 e 3). Jesus elogiou algumas e repreendeu outras, mas ele não autorizou nenhum tipo de governo centralizado para forçar uniformidade de fé e prática. A única base para a unidade é a própria palavra dele, que deve ser respeitada por todos (João 17:17-21).
2. Algumas pessoas e algumas igrejas inteiras se desviam da verdade e não ensinam nem praticam o que Jesus manda (Atos 20:28-30; 1 Timóteo 4:1; Tito 1:10-11; Gálatas 1:6; Apocalipse 2:5,14-16,20-23; 3:3,16-19).
3. As práticas comuns “nas igrejas” não servem como padrão. A palavra de Jesus é o padrão, e nós não devemos ir além dela (João 12:48-49; 1 Coríntios 4:6; 2 João 9).
4. Há diferenças de entendimento entre alunos da Bíblia que devem ser resolvidas por meio do estudo honesto e humilde (1 Coríntios 1:10). Infelizmente, as tradições e opiniões de homens, freqüentemente, ocultam a palavra de Deus (Mateus 15:3,6).
5. A tendência de alguns pastores e de algumas igrejas é de suavizar a palavra, oferecendo “liberdades” que Jesus não nos deu (2 Pedro 2:1-3). Tais falsos mestres serão julgados por Deus (Tiago 3:1).
6. Em geral, os divorciados não têm direito de casar de novo, pois Jesus diz que tais casamentos são adúlteros (Lucas 16:18; Marcos 10:9-12). Adúlteros não participam do reino de Deus (1 Coríntios 6:9-10).
7. O próprio Jesus deu uma exceção a essa regra geral (Mateus 5:32; 19:9). Quando uma pessoa divorcia por causa das relações sexuais ilícitas do seu parceiro, esta pessoa inocente não comete adultério quando se casa novamente.
8. A palavra de Jesus exige sacrifícios. Às vezes, os sacrifícios são doloridos e radicais (Mateus 5:29-30; Marcos 8:34-38; 10:21-22; veja o exemplo de Esdras 9 e 10). Muitas igrejas hoje esquecem desses princípios e colocam a “felicidade” nesta vida acima da vida eterna.
9. Igrejas que mantêm comunhão com pessoas que vivem abertamente na imoralidade desrespeitam a vontade de Cristo, valorizando a paz com homens acima da paz com Deus (1 Coríntios 5:9-13; 2 Tessalonicenses 3:6,14; Apocalipse 2:14,20; Tiago 3:17; Romanos 12:1-2).
10. Nenhum homem ou grupo de homens tem direito de alterar a palavra do Senhor, nem para aceitar o que ele proibiu, nem para proibir o que ele autorizou (Apocalipse 3:7). O julgamento final será individual (2 Coríntios 5:8-10). A palavra de pastores ou de concílios humanos não servirá de defesa para justificar os nossos pecados (Mateus 7:15-23; Hebreus 10:26-31).
–por Dennis Allan

Quem era Maria Madalena?

Maria Madalena se tornou objeto de grande atenção nos anos recentes. Numa livraria comum, pode encontrar vários livros que alegam expor a verdade sobre esta discípula de Jesus.
Antes de ser enganado por fábulas fascinantes, deve se entender que o gnosticismo, a mesma filosofia que exalta Maria Madalena, contradiz a palavra de Deus em muitos outros pontos. Nega a perfeição do Criador, dizendo que Jeová, e não o homem, causou a imperfeição e o sofrimento no mundo. Nega a doutrina fundamental de salvação pelo sangue de Jesus, dizendo que a salvação não vem pela fé, e sim pelo conhecimento.
Não tentaremos responder neste pequeno artigo a todos os erros do gnosticismo (muitos estudiosos da Bíblia têm refutado tais doutrinas ao longo dos séculos), nem a todos os mitos antigos e modernos sobre esta discípula de Jesus.
Como nossa ênfase sempre está no ensinamento bíblico, vamos examinar o que a Bíblia ensina sobre Maria Madalena:
1 - Sete demônios saíram dela (Lucas 8:2).
2 - Ela era uma das mulheres que ajudaram Jesus e seus discípulos enquanto estes pregavam o evangelho (Lucas 8:1-3).
3 - Ela e muitas outras mulheres seguiram Jesus desde a Galiléia quando ele foi para Jerusalém no final do seu ministério (Mateus 27:55-56).
4 - Quando Jesus foi levado para ser crucificado, ela e outras seguiram de longe (Mateus 27:55-56; Marcos 15:40-41).
5 - Quando Jesus foi sepultado, ela foi uma das mulheres que observou o lugar onde o corpo foi posto (Marcos 15:45-47).
6 - Ela e outras mulheres foram ao túmulo no primeiro dia da semana para embalsamar o corpo de Jesus (Marcos 16:1-2; Mateus 28:1).
7 - Quando ela encontrou o sepulcro aberto, correu para avisar Pedro e João (João 20:1-2).
8 - Ela foi uma das primeiras a receber a notícia da ressurreição quando um anjo falou às mulheres perto do túmulo aberto (Mateus 28:5-6). Anunciou a boa notícia aos discípulos (Lucas 24:9-10).
9 - Ela foi uma das primeiras pessoas a ver Jesus depois da ressurreição (Mateus 28:8-10; João 20:13-18).
Agora, observe o que a Bíblia não diz:
1 - Não diz que Maria Madalena era a pecadora citada em Lucas 7:36-50.
2 - Não diz que era a mesma Maria, irmã de Marta e Lázaro.
3 - Não sugere nenhum tipo de relacionamento especial ou íntimo entre Jesus e Maria. Sempre fala de Maria junto com outras mulheres.
4 - Depois da ascensão de Jesus, a Bíblia nunca mais menciona o nome de Maria Madalena.
“Pois haverá tempo em que ... se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas” (2 Timóteo 4:3-5).
–por Dennis Allan

Quem escreveu o livro de Salmos, e quando?

Nosso livro de Salmos é uma coleção de 150 poemas dividida em 5 livros. Várias pessoas foram usadas pelo Espírito Santo para nos revelar essa rica literatura de adoração.
A metade dos salmos foi escrita por Davi. Os títulos o identificam como autor de 73 salmos. Atos 4:25 e Hebreus 4:7 atribuem mais dois ao segundo rei de Israel. Salomão, o filho de Davi, acrescentou mais dois (72 e 127), e Moisés escreveu um (90). Vários homens que conduziam o louvor em Jerusalém (Asafe, Etã e os descendentes de Corá) escreveram 25 dos salmos. Os autores de quase um terço dos salmos não se identificam.
As datas dos salmos abrangem, pelo menos, nove séculos. Moisés escreveu no 15º século a.C., e alguns dos salmos foram escritos depois da volta do cativeiro (veja, por exemplo, Salmo 147:2), que aconteceu no 6º século a.C. A grande maioria vem da época do reino unido, quando a arca da aliança foi levada a Jerusalém, e o templo foi construído naquela cidade.
A diversidade dos salmos traz uma riqueza especial à sua qualidade como exemplos de adoração. Eles tratam de toda espécie de experiência humana. Falam de vitória e alegria, e de medo e perseguição. Refletem as emoções de homens espirituais gozando comunhão com o Criador, e de pecadores sentindo falta dele. Pedem bênçãos sobre os justos e punição dos ímpios. Podemos aprender muito das diversas experiências de Davi, Asafe e outros salmistas de Israel. Considere alguns exemplos.
Quando fugia de Absalão, seu filho rebelde, Davi escreveu: “São muitos os que dizem de mim: Não há em Deus salvação para ele. Porém tu, Senhor, és o meu escudo....Com a minha voz clamo ao Senhor, e ele do seu santo monte me responde. Deito-me e pego no sono; acordo, porque o Senhor me sustenta” (3:2-5).
Depois de cometer adultério com Bate-Seba, Davi abriu o seu coração penitente para Deus: “Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim” (51:1-3).
Muitos salmos louvam as qualidades de Deus, como o Salmo 93, que fala em poucos versículos da soberana majestade, do poder, da fidelidade, da santidade e da eternidade do Senhor. Vários salmos destacam características específicas de Deus – a sua justiça (96:13; 98:8-9), a sua santidade (99), a sua misericórdia (136), etc.
A leitura dos salmos nos impressiona com a profunda espiritualidade do louvor. Temos o privilégio, através dos salmos, de ver de perto os corações de homens que realmente exultavam na presença de Deus. “Aleluia! Louvai o nome do Senhor; louvai-o, servos do Senhor” (135:1).
– por Dennis Allan

Como podemos mostrar a constância de Cristo?

Em 2 Tessalonicenses 3:5, Paulo diz: “Ora, o Senhor conduza o vosso coração ao amor de Deus e à constância de Cristo.” Aprendemos amar porque Deus nos amou (1 João 4:11 ,19). Mas Paulo diz que devemos também aprender a constância de Cristo.A palavra grega traduzida “constância” no Novo Testamento significa estabilidade, paciência, lealdade perseverança e firmeza. É “a característica da pessoa que não se desvia de seu propósito e de sua lealdade, fé e piedade mesmo diante das maiores provações e sofrimentos” (Strong). Jesus forneceu o exemplo perfeito de constância, enfrentando provações e sofrimento sem desviar do seu propósito definido pelo Pai.Nós devemos imitar a estabilidade de Cristo, mesmo quando enfrentamos tentações e dificuldades. Pessoas que são zelosas nos momentos bons mas que desistem quando encaram dificuldades ainda não têm apren-dido a constância de Cristo. Paulo regozijou-se na constância dos discípulos (2 Tessalo-nicenses 1:4). Ele disse que a constância deve ser característica do homem de Deus (1 Timóteo 5:11), e que os homens idosos devem ser estáveis (Tito 2:2).
Sejamos constantes no amor fraternal (Hebreus 13:1). Não amemos apenas nos momentos de alegria, mas também na face de tristezas e tribulações. E acima de tudo, precisamos de constância em nosso temor a Deus, pois assim seremos abençoados (Provérbios 28:14).
Jesus teve a dedicação e o auto-domínio para fazer a vontade de Deus mesmo quando se tornou difícil. Para sermos constantes em Cristo, precisamos da disciplina para fazer o certo e tomar as medidas que trarão crescimento. Devemos desenvolver a nossa espiritualidade, nos dedicando ao louvor (Salmo 71:6) e a oração (1 Tessalonicenses 5:17). Devemos sempre regozijarmos em Cristo (1 Tessalonicenses 5:16; Filipenses 4:4). Para crescer na gratidão pelo amor de Deus, precisamos estudar e aplicar a palavra em nossas vidas (1 Timóteo 4:13,15-16). Progredindo assim na fé, vamos nos dedicar mais e mais ao amor e à edificação dos nossos irmãos (Hebreus 13:1; 10:24-25).
Devemos desenvolver a constância em todas as áreas da nossa vida. Considere alguns pontos em que precisamos da establidade:
  • Em nossas atitudes sobre o pecado e a justiça. Deus fará uma distinção eterna (João 5:28-29). O pecado é pecado independente de quem o comete.
  • Em nossa determinação de servir a Deus. Não servimos de vez em quando, ou apenas quando sentimos animados.
  • Na instrução e disciplina dos nossos filhos (Efésios 6:4). Pais precisam estabelecer limites bem definidos e ajudar os filhos a aprenderem viver conforme os princípios de Deus.
  • No compromisso de casamento. Quando eu me casei, prometi amar e ser fiel durante toda a vida. Preciso ser constante nesse compromisso.
  • Em palavra. O discípulo de Cristo fala a verdade, sempre (Mateus 5:37; Efésios 4:25).
– por Dennis Allan

Uma Pessoa Batizada Corretamente Pode se Desviar Depois?

Mesmo em igrejas que procuram seguir a palavra de Deus em tudo que fazem, algumas pessoas se desviam. Estas pessoas estudam a palavra, são batizadas, continuam por algum tempo (sejam dias ou décadas) e, depois, abandonam o caminho de Deus. Quando isso acontece, naturalmente surge uma dúvida entre outros. Será que essas pessoas realmente se converteram a Cristo? Como uma pessoa que estudou a palavra e se batizou para remissão dos pecados pode voltar ao mundo? O que a Bíblia diz?
ŒNão sabemos o que está no coração de outros. "Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está?" (1 Coríntios 2:11). Para o batismo ser válido, a pessoa precisa crer no Cristo como Filho de Deus e se arrepender antes de descer às águas, e precisa entender a necessidade do batismo para remissão de pecados (Marcos 16:16; Atos 2:38). Quando uma pessoa manifesta a sua fé e produz frutos de arrependimento, aceitamos a decisão dela. Mas, alguém pode enganar outros, fingindo a sua fé e o seu arrependimento. No final das contas, é Deus que julgará todos nós. Mesmo algumas pessoas que confessaram a sua fé serão rejeitadas (Mateus 7:20-21).
A Bíblia relata casos de pessoas convertidas que se desviaram da fé. Em Samaria, um homem chamado Simão "abraçou a fé; e, tendo sido batizado, acompanhava a Filipe..." (Atos 8:13). O Espírito Santo narra os fatos do caso, afirmando que Simão foi convertido. Mas, algum tempo depois, ele caiu na tentação. Pedro o repreendeu, dizendo-lhe: "Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus...estás em fel de amargura e laço de iniqüidade" (Atos 8:21,23). Se o problema fosse um batismo incorreto, Pedro obviamente ordenaria que Simão fosse batizado corretamente (como Paulo fez em Éfeso, Atos 19:1-7). Pedro não negou a validade do batismo de Simão. Ele deu instruções apropriadas para um filho de Deus: arrepender e orar pedindo perdão (Atos 8:22; compare 1 João 1:7 - 2:3). Outras pessoas que foram reconhecidas como cristãos fiéis pecaram e abandonaram o Senhor. Veja os comentários de Paulo sobre Demas, que abandonou sua posição de "cooperador" de Paulo e voltou ao mundo (Filemom 24; 2 Timóteo 4:10).
Ž As Escrituras nos avisam sobre o perigo de apostasia. Praticamente todos os livros do Novo Testamento incluem advertências aos cristãos sobre a possibilidade de cair. Hebreus 6:4-6 claramente fala de pessoas convertidas que chegaram a provar o dom celestial e participar do Espírito Santo mas que caíram, crucificando novamente o Filho de Deus. 2 Pedro 2:20 fala daqueles que voltam ao pecado "depois de terem escapado...."
Deus faz a parte dele; nós temos de fazer a nossa parte. Deus demonstrou a sua graça no sacrifício de Jesus. Cabe a nós permanecer na fé para receber a recompensa eterna no dia final (1 João 2:24; João 15:4-6; Atos 14:22).
-por Dennis Allan

Decreto Dominical a Caminho


Ordem Unida do Clube Guardiões da Fronteira


Bom video para quem esta precisando de motivação


Por que os cristãos foram chamados de “seita dos nazarenos”?

Na sua acusação perante o governador Félix, Tértulo disse que o apóstolo Paulo era “o principal agitador da seita dos nazarenos” (Atos 24:5).
A palavra seita significa “grupo religioso que se separa de um corpo maior” (Dicionário da Bíblia de Almeida). Por ter suas raízes entre os judeus, muitas pessoas consideravam a igreja primitiva uma seita judaica.
Foram chamados nazarenos porque Jesus foi criado em Nazaré, um pequeno povoado na Galiléia (Mateus 2:13-23). Esta cidade não foi mencionada no Antigo Testamento, e foi vista como um local pouco importante no Novo Testamento.
A pergunta de Natanael reforça a insignificância do lugar. Quando Filipe falou sobre Jesus de Nazaré, Natanael perguntou: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” (João 1:45-46).
Entendimento desta atitude nos ajuda a compreender Mateus 2:23 – “E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno.”
Alguns explicam este versículo procurando palavras semelhantes, como nazireu (Juízes 13:5,7) ou renovo, que vem do hebraico neser, em Isaías 11:1. Mas estas explicações não parecem muito satisfatórias.
Observamos que, neste versículo, Mateus não citou uma profecia específica, como fez em várias outras ocasiões (cf. Mateus 1:22-23; 2:5-6,15; 3:3; 4:14-16; etc.). Ele falou de ensinamento dado por intermédio dos profetas que foi salientado pela residência de Jesus neste lugar pouco importante. Esta citação pode ser comparada com o ensinamento de Jesus em Lucas 24:25-27,44-47. Ele não citou profecias específicas, mas apresentou a imagem do Cristo conforme o ensinamento geral sobre o Messias. Da mesma forma, Mateus 2:23 não cita uma profecia específica, mas fala sobre a imagem geral do Messias como uma pessoa desprezada. Por exemplo, ele “era desprezado e o mais rejeitado entre os homens ... e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso” (Isaías 53:3; cf. 49:7). Davi profetizou do Messias: “Mas eu sou verme e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo” (Salmo 22:6).
Descrever Jesus como nazareno era uma maneira de resumir as profecias sobre o Salvador desprezado. Identificar seus seguidores como a “seita dos nazarenos” comunicou o mesmo desprezo dos discípulos.
Jesus, o nazareno desprezado e rejeitado, é o Rei e Senhor de todos!
– por Dennis Allan

Quantos ladrões zombaram de Jesus na cruz?

Qualquer estudo detalhado da vida de Jesus envolve comparações dos quatro relatos do evangelho. Às vezes, estas comparações levantam questões sobre diferenças nos relatos. Consideremos um exemplo. Os quatro evangelhos afirmam que dois ladrões foram crucificados com Jesus. Mateus e Marcos dizem que os dois participaram das blasfêmias contra Jesus (Mateus 27:44; Marcos 15:32).Lucas, porém, diz: “Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:39-43).
Só Lucas fala da discordância entre os dois ladrões e da salvação de um deles. Esta diferença é prova de contradição entre os relatos? Mostra que a Bíblia não seja confiável?
Uma contradição aparece quando um relato nega outro, sem a possibilidade de conciliar os registros num relato coerente. Se Mateus ou Marcos tivesse negado a salvação de um dos ladrões, seria uma contradição, porque Lucas relata a promessa de Jesus a um dos dois.
Mas neste caso, há pelo menos uma explicação plausível que junta os relatos: Jesus foi crucificado entre dois ladrões. Inicialmente, os dois participaram da zombaria. Mas durante seis horas na cruz, um deles repreendeu o outro, como Lucas relata, e Jesus lhe prometeu um lugar no paraíso.
Devemos seguir o mesmo procedimento quando enfrentamos outras diferenças, devemos procurar uma explicação que admite todos os fatos relatados. Jesus curou dois endemoninhados (Mateus 8:28-34), mas Marcos e Lucas não erraram quando falaram da cura de um, especificamente daquele que saiu pregando o evangelho (Marcos 5:1-20; Lucas 8:26-39). Marcos (10:9-12) e Lucas (16:18) relatam o ensinamento geral de Jesus sobre o divórcio e casamento, mas não negam a exceção que Jesus citou em casos de relações sexuais ilícitas (Mateus 19:9).
Um relato pode complementar outro sem contradição, e a Bíblia continua confiável.
–por Dennis Allan

Por onde começar para entender a Bíblia?

Muitas pessoas sabem que a Bíblia é boa e importante, e até gostariam de entendê-la. Mas quando começam ler, ficam confusas e, muitas vezes, desistem do estudo quase antes de iniciar. Por onde começar para entender a Bíblia? Quero oferecer algumas sugestões práticas.
(1) Prepare o coração para aceitar e aplicar a palavra (Tiago 1:21-22)
(2) Comece com uma vista panorâmica da Bíblia. Observe que a Bíblia tem duas divisões principais: o Antigo Testamento, que é composto de livros escritos antes do nascimento de Jesus, e o Novo Testamento, que foi escrito depois da vinda dele.
O Antigo Testamento pode ser dividido em (a) livros da Lei (Gênesis - Deuteronômio), que falam sobre as origens do povo judeu e da lei que Deus lhes deu, (b) livros de História (Josué - Ester) que registram fatos importantes sobre os israelitas entre 1.400 e 400 anos a.C.), (c) livros de Sabedoria (Jó - Cântico dos Cânticos) e (d) livros de Profecia (Isaías - Malaquias), que relatam mensagens especiais de Deus para os homens ao longo de 500 anos.
O Novo Testamento se divide em (a) relatos do Evangelho (Mateus - João) que falam da vida de Jesus na terra, (b) um livro de História (Atos dos Apóstolos) que fala dos primeiros 30 anos da igreja primitiva, (c) cartas aos cristãos (Romanos - Apocalipse), escritos para orientar e encorajar igrejas e indivíduos no seu serviço ao Senhor.
(3) Desenvolva o costume de leitura. Escolha uma abordagem à leitura e separe algum tempo cada dia para ler e conhecer o conteúdo da Bíblia.
(4) Estude o texto de livros específicos. Além da leitura, dedique um tempo para regularmente estudar livros da Bíblia. Boas escolhas para iniciar são livros como Gênesis, ou um dos relatos do Evangelho. Pela leitura, vai conhecer outros livros e já poderá escolher outros para estudar depois de terminar os primeiros. O estudo dos textos bíblicos, especialmente estudando livros completos, é uma das coisas mais importantes para evitar os erros que resultam de distorções e aplicações erradas. É importante compreender os textos no seu contexto.
(5) Faça estudos de assuntos importantes para esclarecer dúvidas e entender como agir. Na leitura, nos estudos textuais, e nas conversas com outros, surgirão perguntas. Procure respostas por meio de estudo cuidadoso, verificando o sentido de palavras, juntando informações de vários textos, e sempre lembrando do contexto.
Com paciência, disciplina e dedicação, você terá o prazer de aprender muito sobre a vontade de Deus!
–por Dennis Allan

Deus pode usar pessoas com falhas para cumprir seus planos?

Se é bem-sucedido, obviamente vem de Deus. Certo? Se traz benefício espiritual, não resta dúvida! É assim que muitas pessoas julgam pessoas e obras dos homens, imaginando que o fim justifique o meio, e até prove a aprovação de Deus das pessoas usadas para o bem dos outros. Deus pode usar pessoas com falhas para cumprir seus planos? Ele pode permitir que alguém sirva para ajudar outros, e ainda reprovar aquele mensageiro?
As aplicações deste raciocínio são muitas. Alguns justificam o adultério porque Davi era homem segundo o coração de Deus (Atos 13:22). Outros defendem práticas erradas nas igrejas (mulheres pregando, todo tipo de show musical, atividades de entretenimento, apelos materialistas, etc.) porque servem para encaminhar algumas pessoas para Cristo. Num mundo de marketing e comércio, não deve nos surpreender que o “lucro” no final da folha de balanço se torne o único medidor importante.
Mas o estudo da palavra deixa bem claro que o julgamento de Deus é outro. Ele frequentemente usa pessoas com falhas, e até atos errados destas pessoas, para cumprir seus planos. Jamais devemos distorcer este fato para justificar o erro. Considere:
Perez era filho de Judá e Tamar, e se tornou antepassado de Jesus (Mateus 1:3). Mas a relação deles envolvia promessas quebradas, engano e prostituição (veja Gênesis 38). Deus usou estas pessoas, mas não aprovou os pecados delas. A genealogia de Deus inclui adúlteros, assassinos, idólatras, etc. Deus usou pessoas com falhas para trazer Jesus ao mundo!
Deus pode usar o pecado do homem para cumprir seus planos, mas isso não justifica o erro. Os irmãos de José pecaram nas suas más intenções, mas Deus usou o erro deles para salvar uma nação (Gênesis 50:20). Judas pecou, mas Deus usou sua traição para um fim proveitoso (Mateus 26:24).Os judeus mataram Jesus, mas Deus usou este pecado para cumprir seus planos (Atos 3:13-19).
Se refletir um pouco, perceberá que Deus constantemente usa pessoas com falhas para cumprir seus propósitos, porque ele trabalha por meio de pessoas imperfeitas – como você e eu! Ele escolheu sacerdotes imperfeitos (Hebreus 7:23,27), apóstolos imperfeitos (2 Coríntios 4:7; Gálatas 2:11; Filipenses 3:12), etc.
O fato de alguém servir para pregar a verdade aos outros não significa que a própria pessoa necessariamente chegará ao céu (1 Coríntios 9:27). Cada um será julgado pelo reto Juiz (2 Coríntios 5:10; João 12:48).
–por Dennis Allan

Jesus prometeu sinais milagrosos para todos os crentes?

Após a sua ressurreição, Jesus disse aos apóstolos: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados” (Marcos 16:15-17).
Algumas pessoas interpretam o versículo 17 para dizer que os sinais milagrosos devem acompanhar todos os crentes. Às vezes, ouvimos pessoas até questionando a salvação de alguém por não ter manifestações milagrosas do poder do Espírito Santo. Outras pessoas duvidam de sua própria salvação quando não falam em línguas ou não apresentam outros sinais.
Jesus claramente prometeu que sinais iam acompanhar crentes. Mas, ele prometeu que todos os crentes receberiam dons milagrosos? Ele prometeu todos os dons para todos os que creem?
Vamos observar, com cuidado, o que Jesus falou e o que outros trechos do Novo Testamento dizem para esclarecer estas dúvidas.
(1) Jesus não prometeu todos os dons para todos os crentes. Não temos direito de acrescentar palavras que Jesus não usou. Se algumas pessoas expulsaram demônios e outras falaram em línguas enquanto ainda outras pegaram em serpentes ou beberam coisas venenosas, a palavra de Jesus foi cumprida. Os sinais citados acompanharam os que criam. No mesmo capítulo, o autor comenta sobre os apóstolos: “E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam” (Marcos 16:20). Jesus fez o que ele prometeu!
(2) Mesmo na época dos apóstolos, nem todos os crentes operaram estes sinais. Antes de Atos 6, somente os apóstolos realizaram milagres (Atos 2:43; 5:12). Enquanto algumas outras pessoas receberam alguns sinais, continuaram sendo ligados principalmente ao trabalho apostólico (2 Coríntios 12:12; Hebreus 2:3-4). Paulo claramente mostrou que nem todos recebiam estes sinais (1 Coríntios 12:28-30).
Quer ter certeza da sua salvação? Não se preocupe com sinais e milagres; faça o que Jesus mandou (Marcos 16:16; Atos 2:38).
–por Dennis Allan

1 Tessalonicenses: Novos Cristãos Enfrentam Desafios

Na sua segunda viagem, Paulo foi impelido por Deus a sair da Ásia Menor e levar o evangelho à Europa, começando na província da Macedônia. Pregou primeiro em Filipos (Atos 16), depois passou por Anfípolis e Apolônia para chegar a Tessalônica (Atos 17:1). Permaneceu pouco tempo, provavelmente menos de um mês, em Tessalônica e, por causa da perseguição pelos judeus, continuou a viagem para Bereia e Atenas (Atos 17:10-15).

Não querendo deixar os novos cristãos da Macedônia desamparados, Paulo pediu que Silas e Timóteo ficassem com eles enquanto ele continuou sua viagem para a Grécia. Ele esperou estes companheiros em Atenas, mas quando demoraram a chegar, ele continuou sua viagem até Corinto (Atos 18:1,5) onde Silas e Timóteo o alcançaram. A comparação destes fatos com um comentário de Paulo em 1 Tessalonicenses nos permite determinar de onde Paulo enviou esta pequena epístola, pois ele disse: “Agora, porém, com o regresso de Timóteo, vindo do vosso meio, trazendo-nos boas notícias da vossa fé e do vosso amor...” (1 Tessalonicenses 3:6). Esta epístola foi escrita em aproximadamente 50 d.C.

A primeira carta aos tessalonicenses apresenta, então, orientações apostólicas a uma igreja nova. Por um lado, revela a alegria de Paulo pelo crescimento e determinação destes novos irmãos (1 Tessalonicenses 3:9). Na oração inicial de Paulo nesta carta, ele elogiou a firmeza e a dedicação evangelística deles: “Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que em meio de muita tribulação, com alegria do Espírito Santo, de sorte que vos tornastes o modelo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia. Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor não só na Macedônia e Acaia, mas também por toda parte se divulgou a vossa fé para com Deus, a tal ponto de não termos necessidade de acrescentar coisa alguma” (1 Tessalonicenses 1:6-8).

Ao mesmo tempo, esta epístola nos mostra alguns dos desafios e perigos que recém-convertidos enfrentam na sua caminhada de fé. Paulo demonstrou sua preocupação com esses irmãos. Como os primeiros passos de uma criancinha quando aprende andar, os primeiros passos da vida de um novo cristão podem ser bem difíceis, e o risco de cair é grande. O apóstolo usou várias figuras de relações familiares para comunicar seu cuidado: (1) Ele pensava sobre os tessalonicenses como uma mãe carinhosa pensa do seu bebê (1 Tessalonicenses 2:7); (2) Ele instruía e admoestava como um pai faria para educar seus filhos (1 Tessalonicenses 2:11); (3) Por outro lado, o próprio Paulo carecia do contato com eles, sentindo-se como criança separada dos pais (1 Tessalonicenses 2:17).

Em pouco tempo de existência, provavelmente alguns meses, a igreja de Tessalônica já corria alguns riscos devido a interpretações distorcidas do ensinamento recebido e por causa das tentações de voltar aos pecados que praticavam antes da sua conversão. Eles entendiam bem a prática do amor entre irmãos (1 Tessalonicenses 4:9-10), mas precisavam de esclarecimentos sobre a vinda do Senhor e a ressurreição dos fieis que já faleceram (1 Tessalonicenses 4:13-18). Como Paulo costumava fazer nas suas cartas, dedicou a última parte de 1 Tessalonicenses às instruções práticas sobre a conduta dos cristãos, assim agindo para evitar os desvios da fé. Entre outras orientações, ele incentivou os irmãos a serem ativos na exortação e admoestação uns dos outros (1 Tessalonicenses 5:14).

Encontramos nos capítulos de 1 Tessalonicenses os seguintes assuntos principais:

Capítulo 1 contém a oração de Paulo em gratidão pelo progresso desses irmãos.

Capítulos 2 e 3 lembram os tessalonicenses da preocupação de Paulo e seus cooperadores pelo bem-estar espiritual deles.

Capítulos 4 e 5 apresentam as respostas de Paulo a algumas dúvidas e encerram com dicas práticas sobre o procedimento dos servos do Senhor.

O livro de 1 Tessalonicenses contém instrução útil para cristãos de todas as idades e de todos os níveis de maturidade espiritual.

-por Dennis Allan

domingo, 7 de abril de 2013

Cerimônia do Lenço

1. Estar no clube a pelo menos 60 dias.
2. Decorar o voto e a lei dos Desbravadores.
3. Decorar e cantar o hino dos Desbravadores.
4. Conhecer e explicar os emblemas D1 e D4 dos Desbravadores.
5. Conhecer e explicar a bandeira dos Desbravadores.
6. Conhecer e explicar a saudação Maranata.
7. Conhecer as informações básicas sobre o uniforme de Gala.
8. Possuir uniforme completo.
9. Ter, no mínimo, 10 anos de idade.


II – Estudo da Bíblia 

1. Ter uma Bíblia.2. Decorar e apresentar quatro versos bíblicos.3. Estar em dia com a leitura do ano bíblico.

III – História dos Desbravadores

1. Conhecer as seguintes informações da história dos Desbravadores:
a. Ano em que foi oficialmente aceito pela Associação Geral.
b. Quem preparou nosso triângulo oficial.
c. Quem compôs nosso hino oficial.
c. Quem preparou nossa bandeira.

Breve História Dos Desbravadores

O Surgimento da Idéia
O nome DESBRAVADORES foi usado por Theron Johnston, em 1930, quando organizou um clube em sua casa na cidade Sant‘Ana, Califórnia, nos Estados Unidos. Não recebeu apoio e acabou abandonando a idéia.
Já em 1940, a Associação do Sudoeste da Califórnia chamou o seu acampamento de “Acampamento de Desbravadores Jovens Missionários Voluntários”. Nessa época, também surgiu um clube organizado pelo pastor Laurence Skinner com o nome “Locomotiva”.
O Desenvolvimento
O clube começou a tomar corpo a partir de 1946, com a liderança do pastor John Hancock, que era diretor de jovens da Associação do Sudoeste da Califórnia. Aproveitando o nome do acampamento da Associação, chamaram de “Clube dos Desbravadores Jovens Missionários Voluntários”.
A Organização
Em 1946, o próprio pastor Hancock desenhou o emblema em forma de triângulo, que ainda é usado em todo o mundo.
Em 1947, a Associação Geral pediu à União do Pacífico para desenvolver a Organização do Clube de Desbravadores. O pastor J. R. Nelson coordenou este trabalho. Em seguida, Lawrence Paulson escreveu os primeiros manuais de orientação. Em maio de 1949, o pastor Henry Berg, mesmo não sendo músico, compôs o Hino dos Desbravadores.
A Oficialização
Em 1950 o departamento de Jovens da Associação Geral adotou oficialmente o “Clube de Desbravadores Jovens Missionários Voluntários” como um programa mundial.

História Camporis


Com o crescimento do programa dos Desbravadores, em 1954 a idéia de um Campori de Desbravadores foi introduzida em Idyllwild. Para este Campori no sudeste da Califórnia, Charles Martin, diretor de Jovens desta Associação e seu associado, Harry Garlick, foram os coordenadores. O primeiro Camporee de Divisões além-mar foi realizado na Suécia, em 1971, pelas divisões da África Ocidental e Norte da Europa. Infelizmente, a Divisão da América do Norte não foi capaz de realizar um Campori até 1985.
O Campori da Divisão Norte-Americana foi realizado em Camp Hale, em um antigo local da divisão “Alpine”, do exército americano próximo a Leadville, nas montanhas do Colorado. A Divisão Norte-Americana não aprovou mais por um bom tempo nenhum Campori de Divisão, mas a União da Columbia patrocinou um Acampamento da Amizade ne Pensilvânia, em 1989, e desbravadores de todas as divisões estavam presentes. De fato, no sábado, haviam mais de 23 mil pessoas. é interessante notar, no entanto, que nas divisões além-mar, os Camporis de Divisão eram realizado praticamente a cada 4 anos.
Em nossa Divisão Sul-Americana, o primeiro Campori de Divisão aconteceu em Foz do Iguaçu/PR, nos últimos dias do ano de 1983 até os primeiros dias de 1984. O segundo campori aconteceu na cidade de Ponta Grossa/PR, no início do ano de 1994, e em janeiro de 2005 na cidade de Santa Helena/PR o terceiro campori.
No Brasil os primeiros Camporis foram realizados em Santa Catarina (1961), sob a liderança do Pr. Henry Feyerabend, em São Paulo (1970), sob a liderança do Pr. José Silvestre e no Rio Grande do Sul (1975), sob a liderança do Pr. José Maria Barbosa. Em anos diferentes, com propostas semelhantes, eles deram origem aos Camporis como conhecemos hoje em todo o país.
À seguir, cronologicamente, uma trajetória dos acampamentos e camporis desde os primórdios das Sociedades de Jovens Adventistas:
1925 — Primeiro Acampamento de Juvenis, realizado na Austrália.
1926 — Primeiro Acampamento de Juvenis, para meninos, nos Estados Unidos, em Town Line Lake, Michigan.
1927 — Acampamento de Juvenis, para meninos e meninas, em Michigan e Wisconsin (para participar no acampamento o jovem deveria ter sido investido na Classe Amigos).
1928 — Primeiro Acampamento de Jovens, Associação Sul da Califórnia, em Julian CA. — Primeiro Acampamento de Jovens da Associação da Califórnia do Sul, em San Gabriel Canyon.
1932 — Compra do primeiro Acampamento de Desbravadores MV em Idyllwild, Califórnia. — Publicado o Manual de Líderes de Acampamento.
1953 — Primeiro Campori de Desbravadores, de 09 a 11 de Outubro, Associação Sul da Nova Inglaterra, Ashburnham, MA.
1954 — Segundo Campori de Desbravadores, de 07 a 09 de Maio, Associação do Sul da Califórnia, Acampamento de Desbravadores MV, Idyllwild, CA. — Primeiro Campori de Desbravadores da Associação Central da Califórnia, Middleton Lake, Fresno, Califórnia.
1960 — Primeiro Campori da União realizado de 11 a 14 de Abril, União do Pacífico, em Lone Pine, Califórnia.
1961 — Primeiro Campori de Desbravadores no em Santa Catarina, da Missão Catarinense, realizado pelo Pr. Henry Feyerabend. Participaram “várias centenas de desbravadores uniformizados”.
Fonte: Nascido Para Pregar, de Henry Feyerabend, pág, 81 – Casa Publicadora Brasileira
1966 — Comemorado o 40º Aniversário do Primeiro Acampamento.
1967 — Acampamento Adventista para Cegos.
1970 — Primeiro Campori de Desbravadores em São Paulo, da Associação Paulista, realizado pelos Pr. Rodolfo Gorski e Pr. José Silvestre. Foi realizado de 01 a 04 de Novembro, na cidade de Pirassununga. Participaram 350 pessoas. Fonte: A História do Adventismo no Brasil, de Michelson Borges – Casa Publicadora Brasileira
1971 — Primeiro Campori de Divisão em Vasterang, Suécia (Divisão Norte-Européia – África Ocidental).
1972 — Campori da Divisão Euro-Africana, de 19 a 29 de Julho, em Vilach, Áustria.
1975 — Primeiro Campori de Desbravadores no Rio Grande do Sul, da Associação Sul Riograndense, realizado pelos Pr. José Maria Barbosa e Pr. Jason MacCraken. Foi realizado de 14 a 16 de Novembro, na sede de Acampamento Campestre, na cidade de Santo Antônio da Patrulha. Participaram 300 pessoas. Fonte: Revista Adventista , dezembro de 1975 – Casa Publicadora Brasileira  — Campori da Divisão Australiana, 01 a 06 de Janeiro, em Yarramundi, Sydney, Austrália.
1976 — Comemorado o 50º Aniversário do Acampamento dos Juvenis.
1977 — Campori da Divisão Euro-Africana, de 11 a 19 de Julho, na Itália. — Campori da Divisão Norte-Européia – África Ocidental, de 19 a 25 de Julho, em Kallioniemem, Finlândia.
1978 — Primeiro Campori a nível de Divisão, de 04 a 08 de Novembro, em Bangalore, Índia.
1979 — Primeiro Campori de União no Brasil, realizado na cidade de Vila Velha, PR.
1980 — Mudado o catálogo de Acampamentos MV para Catálogo Mundial de Acampamentos Adventistas.
1981 — Campori da Divisão Euro-Africana, de 22 de Julho a 1 de Agosto, em Monoblet, França.
1983 — Primeiro Campori dos Desbravadores da Divisão Sul-Americana, de 28 de Dezembro a 4 de Janeiro de 1984, Foz do Iguaçu, Brasil. (Direção: pastor Cláudio Belz) — Primeiro Campori dos Desbravadores da Divisão Inter-Americana, de 24 a 29 de Março, em Oaxtepec, México.
1985 — Primeiro Campori dos Desbravadores da Divisão Norte-Americana, de 31 de Julho a 6 de Agosto, em Camp Hale, Leadville, Colorado. Diretor: Les Pitton.
1989 — Campori da Amizade, 07 a 12 de Agosto, em Mount Union Pennsylvania, patrocinado pela União Columbia. Diretor: Ron Stretter.
1994 — II Campori de Desbravadores da Divisão Sul-Americana, de 10 a 16 de Janeiro, em Ponta Grossa, Brasil. (Direção: Pastor José Maria Barbosa) — Campori Internacional dos Desbravadores “Dare to Care”, de 02 a 06 de Agosto, em Morrison, Colorado. (Direção: Ron Whitehead) — Campori de Desbravadores da Divisão Trans-Européia.
1997 — Primeiro Campori dos Desbravadores da República Dominicana. — Primeiro Campori Bi-Divisional na Indonésia.
1998 — Primeiro Campori de Líderes Master da Divisão Sul-Americana, de 13 a 17 de Janeiro, em Pucon, Chile. — Segundo Campori de Desbravadores da Divisão Inter-Americana, de 4 a 8 de Agosto, em Carlina, Porto Rico.
2000 — Primeiro Campori da União África Ocidental, de 9 a 13 de Agosto.
2003 — Primeiro Campori Pan-Africano, de 14 a 23 de Agosto, em Nairobi, Quênia
2004 — Campori Mundial “Faith or Fire”, de 10 a 14 de Agosto, em Wisconsin EUA, com 30 mil pessoas de aproximadamente 100 países. — Primeiro Campori da Divisão África Oeste, em Lome, Togo.
2005 — III Campori de Desbravadores da Divisão Sul-Americana, de 11 a 16 de Janeiro, em Santa Helena, PR, Brasil l. (Direção: pastor Erton Kohler)

ASNTV aborda a relação do estilo de vida cristão e o cinema


Brasília, DF...[ASN] Nesta edição do ASNTV o diretor jurídico da Igreja Adventista em oito países da América do Sul, Luigi Braga, fala sobre como e porque o ambiente do cinema é projetado para potencializar as mensagens e influências dos filmes. Luigi afirma que a Igreja Adventista tem razão em orientar seus membros a não frequentarem este tipo de ambiente. “Estudos feitos por proprietários de um cinema afirmam que a nossa capacidade de defesa diante do que é exibido no cinema é de 10 a 20 vezes menor do que a capacidade de defesa quando estamos diante da TV. Isso me fez ver que as nossas orientações estão corretas”, diz na entrevista gravada em Brasília.

No sul do RJ o número de Lares de Esperança supera expectativas


Ma região sul do RJ foram realizados cerca de 2.200 lares de esperança.Rio de Janeiro, RJ...[ASN] Membros de diversas igrejas da região sul do Estado do Rio de Janeiro estiveram empenhados durante os dias 23 a 28 de março, convidando amigos para compartilhar o amor de Deus na véspera da Semana Santa, em suas casas.

Célia Valentina, que trabalha período integral, e é membro da igreja de Bel Clima, em Campo Grande, comentou que não era uma tarefa fácil. ‘Às vezes, sobrava apenas uma hora do meu tempo livre para terminar de preparar o sermão, mas Deus agia de tal forma, que não me esquecia do conteúdo, e sentia a mão de Deus me ajudando a cada instante. Meu filho Luiz Felipe, de 9 anos, me ajudava cuidando do DVD com as músicas e assim ele também se envolvia. Foi uma experiência maravilhosa’, contou Célia. O pequeno grupo dela continuará às quintas-feiras, a pedido dos amigos.

Katia e seu esposo Paulo Nunes, membros de Jardim Paulista, também realizaram o projeto, e contaram que foi gratificante falar do amor de Deus aos amigos. ‘Nossa experiência foi maravilhosa, pois compartilhar conhecimento bíblico implica em troca de experiências de vida, de afetividade e acreditamos que tanto quanto eles nossa fé foi fortalecida e crescemos espiritualmente; somos pessoas diferentes hoje’, relataram Katia e Paulo.

Muitas das pessoas que estiveram nos lares de esperança, aceitaram ao convite e participaram da programação da Semana Santa nas igrejas.

Segundo o departamental de evangelismo da região, João Moreira Júnior, foram realizados cerca de 2.200 lares de esperança, e como reflexo disso, o número de visitas nas igrejas no final de semana foi surpreendente. Sem o envolvimento da igreja, dos membros, jamais seria possível alcançar tantas pessoas. ‘Sentimos que Deus operou poderosamente nos corações, pois muitos tomaram a decisão pelo batismo. E daremos continuidade ao trabalho durante esta semana, de 31 de março a 6 de abril, através do Evangelismo Integrado, que encerrará com o Programa no Clube Aliados, com a presença do Pr. Ari Celso Cidral e o Canticos Vocal. Será uma linda festa com batismos e muitas decisões ao lado de Cristo. [Equipe ASN, Fabiana Lopes]

Cantores Evangélicos mais tocados


Buscar o coração de Deus

“Já agora não subsistirá o teu reino. O Senhor buscou para si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o Senhor te ordenou” (1 Samuel 13:14).
A grandeza de caráter que distinguiu Davi de Saul não foi pelas circunstâncias externas de Davi nem nos seus atributos natos, mas na disposição escolhida pelo seu coração. Ele era um homem que buscava o coração de Deus. Quais atributos são sugeridos nesta frase incrível? Não há dúvida que a essência do caráter de Davi poderia ser descrita de várias maneiras, mas a história de sua vida indica, pelo menos, os seguintes requisitos, se for para sermos do mesmo calibre espiritual que ele.
Devemos genuinamente respeitar a vontade de Deus. Como um homem de fé, podia contar com Davi para confiar implicitamente na sabedoria de Deus, cumprir as instruções de Deus fielmente, e depender humildemente da ajuda de Deus. Ele mostrou o seu respeito pela pessoa de Deus levando a vontade de Deus com toda a seriedade, e esta disposição não é menos necessária por nós que por ele. É inútil almejar o caráter de Deus se você não estiver disposto, como Davi estava, a se mexer ao comando de Deus.
Devemos reverentemente arrepender-nos do pecado. A integridade de Davi nunca é vista mais claramente que naquelas ocasiões em que ele era confrontado com o fato do pecado em sua vida. Da mesma forma que ele entendia a necessidade da tristeza piedosa, Davi também compreendeu como aceitar a correção e fazer correções reais na sua conduta. Quando ele fez algo errado, fez o que era certo a respeito dos seus erros.
Devemos recusar resolutamente a desistir de buscar a Deus. Como toda outra pessoa que já verdadeiramente entrou na arena, Davi conhecia o gosto das lágrimas da derrota. Porém uma coisa sempre podia ser dita em relação a ele: ele se levantou toda vez que foi derrubado. Levaria mais desencorajamento do que existe em todas as regiões do inferno para fazer com que um homem de tal coração desistisse de buscar a Deus. Jesus disse: “onde está teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mateus 6:21), e a vida de Davi é uma ilustração heróica deste princípio. As coisas que profundamente desejamos determinam o nosso caráter. Desejamos ser um povo que busca o coração de Deus, realmente e verdadeiramente? Então devemos, nos nossos próprios corações, desejar e valorizar os tesouros de sua vontade mais que as lembrancinhas do nosso próprio humor.
O coração de um homem está certo
quando ele quer o que Deus quer.

(Thomas Aquinas)
–por Gary Henry

Deus não só dá, ele recebe graciosamente

“Bem sei, meu Deus, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também na sinceridade de meu coração dei voluntariamente todas estas coisas; acabo de ver com alegria que o teu povo, que se acha aqui, te faz ofertas voluntariamente. Senhor, Deus de nossos pais Abraão, Isaque e Israel, conserva para sempre no coração de teu povo estas disposições e pensamentos, inclina-lhe o coração para contigo” (1 Crônicas 29:17-18).
O que poderíamos dar que daria prazer a Deus? Nenhum de nós jamais deu a ele algo que não era falho ou incompleto. Há algum oferecimento dentro do nosso poder de dar que não ofenderia a majestade de Deus? Parece quase presunçoso pensar em nós darmos algo a Ele. Mesmo assim, não somos encorajados apenas a dar, como também somos encorajados a acreditar que os nossos presentes são verdadeiramente significantes ao nosso Criador.
O desejo em si é que tenhamos algo para dar a Deus, certamente, uma resposta para o seu amor por nós. João escreveu: “O amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou.... Nós amamos porque ele amou primeiro” (1 João 4:10, 19). Em qualquer doação entre nós e o Criador, é sempre Deus que toma a iniciativa. O que for que nós dermos é apenas devolver a Deus. “Porque quem sou eu, e quem é meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos ” (1 Crônicas 29:14).
Permanece verdadeiro, porém, que podemos dar algo a Deus. E mesmo que os nossos presentes não cheguem à perfeição que ele merece, a verdade maravilhosa é que Deus ainda está pronto a recebê-los. Jesus chegou até a dizer: “Eis que estou á porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Apocalipse 3:20). O Senhor está ansioso em gozar de nossa hospitalidade sincera. Ele fica feliz em jantar na nossa mesa!
Mesmo assim, precisamos de uma certa coragem para nos oferecer de volta a Deus. Somos tentados a pensar que nenhum dos nossos esforços fracos de amar a Deus fará diferença para ele. Mas certamente vão. Quando continuamos a oferecer a Deus o que for possível, levantar-nos depois de cada derrota e resistir à sugestão do diabo de que devemos desistir, o que estamos oferecendo a Deus é um coração leal. E Deus não só encontra a verdadeira alegria neste presente, ele nos cerca com a força de ir para frente. “Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele; nisto procedeste loucamente; por isso; desde agora, haverá guerras contra ti” (2 Crônicas 16:9).
Deus não ouve música mais doce que os sinos rachados
do corajoso espírito humano tocando no
reconhecimento imperfeito do seu amor perfeito.

(Joshua Loth Liebman)
–por Gary Henry

A queda e restauração de Pedro

Pedro havia seguido Jesus de certa distância quando Jesus fora levado para ser julgado pelos principais sacerdotes e pelo Sinédrio. Testemunhas falsas haviam mentido a seu respeito. Alguns haviam cuspido nele. Outros baterem nele com as mãos, zombaram dele. "Estando Pedro embaixo no pátio, veio uma das criadas do sumo sacerdote e, vendo a Pedro, que se aquentava, fixou-o e disse: Tu também estavas com Jesus, o Nazareno. Mas ele o negou, dizendo: Não o conheço, nem compreendo o que dizes. E saiu para o alpendre. [E o galo cantou.] E a criada, vendo-o, tornou a dizer aos circunstantes: Este é um deles. Mas ele outra vez o negou. E, pouco depois, os que ali estavam disseram a Pedro: Verdadeiramente, és um deles, porque também tu és galileu. Ele, porém, começou a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem de quem falais! E logo cantou o galo pela segunda vez. Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que duas vezes cante o galo, tu me negarás três vezes. E, caindo em si, desatou a chorar" (Marcos 14:66-72). 
Algumas horas antes, Pedro havia jurado ficar ao lado de Jesus, e até morrer com ele, se necessário, independente do que os outros fizessem (Marcos 14:29-31). Não duvidamos da sua sinceridade, nem questionamos suas intenções, mas como Jesus disse, "O espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" (Marcos 14:38). 
Então quando os soldados vieram prender Jesus, Pedro tirou sua espada e teria lutado até a morte. Naquela hora, ele ainda não entendia a natureza pacífica do reino de Jesus. Sendo reprimido e ordenado a guardar sua espada, e vendo o Senhor milagrosamente curar o homem que ele havia ferido deve ter o confundido bastante. E depois assistir mentirem sobre seu Senhor, cuspirem nele, baterem nele e zombarem dele enquanto ele não dizia e nem fazia nada em sua própria defesa. A vergonha e desgraça eram tantas que Pedro, com todas as suas boas intenções – sucumbiu à fraqueza da carne. O homem que fora tão confiante – talvez confiante demais – de sua devoção a Jesus, encontrava-se negando até mesmo que o conhecia. Negar seu Senhor com uma maldição e um juramento. Assim como Jesus predisse que ele faria (Marcos 14:30). 
Aprendemos, observando as ações de Simão Pedro, que é preciso ter menos coragem para carregar uma espada do que para carregar a vergonha da cruz. Mas Jesus disse, "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me." (Marcos 8:34 ). 
Regozijamos que a negação de Pedro a respeito de Jesus foi uma recaída temporária. Ele arrependeu-se e continuou em frente para tornar-se um dos cristãos mais eficazes e mais influentes que já viveu. Que Deus permita que nós, também, possamos superar nossas fraquezas e sermos servos fieis de Deus.
–por Clarence R. Johnson

“Acho que Deus quer que eu seja feliz”

O homem foi embora, deixando para trás seu casamento e seus dois filhos. Um ano depois encontrou uma outra mulher que lhe fazia sentir-se “vivo”. Seu primeiro casamento fora uma luta desde o começo, e só tinha piorado. Ele não era feliz; nem ela. Ele sempre tinha visto divórcio como algo errado, mas sua situação era única. Quando questionado de uma perspectiva bíblica sobre seus planos de casar de novo, reconheceu que não teve nenhum direito, mas disse: “Acho que Deus quer que eu seja feliz”
A menina tinha apenas dezesseis anos. Veio de uma família com pais separados. Seu pai tinha divorciado sua mãe dez anos antes. Apesar de ser popular na escola, ela ainda lutava com insegurança. Ela desejava a atenção que os meninos a deram. Ela sabia que a fornicação era errada, mas sua situação era única. Ela estava só e ficar com “ele” fazia-a se sentir feliz e segura. Quando questionada de uma perspectiva bíblica sobre sua intimidade imoral, ela reconheceu que não estava certa, mas disse: “Eu acho que Deus quer que eu seja feliz”. Ela nunca imaginou que ficaria grávida após apenas uma vez. Ela estava com medo. Um bebê mudaria todos seus planos para o futuro. Ficou deprimida. Foi à clínica e derramou seu coração a um conselheiro. Não poderia pensar num aborto. Deus não gostaria daquilo. O conselheiro disse: “Eu acho que Deus quer que você seja feliz”.
A mulher, divorciada há dezesseis anos, tinha tido uma vida dura. Seu "ex" havia casado de novo e estava feliz. Sua filha mais velha havia saído de casa cinco anos antes; elas não haviam se falado desde o aborto. Seu filho tinha acabado de se formar do colegial. Nenhum dos seus filhos jamais havia obedecido o evangelho. A amargura e o desânimo tomaram conta do seu coração. A igreja da qual fazia parte era pequena e estava envelhecendo. Ela não estava feliz. Seus amigos do trabalho convidaram-na para ir na igreja deles. Ela foi. Ela encontrou pessoas da sua idade nas mesmas circunstâncias que ela. Tornaram-se amigos. A igreja pequena e envelhecida começava a ficar menor e mais envelhecida. Quando abordaram a mulher sobre sua troca da verdade de Deus por uma mentira, ela reconheceu que sua igreja nova fazia algumas coisas com as quais ela não se sentia a vontade, mas disse: “Eu acho que Deus quer que eu seja feliz”.
A frase “acho que Deus quer que eu seja feliz” já foi usada por muitos para justificar sua imoralidade e suas apostasias. A lógica baseia-se numa definição egocêntrica da felicidade e da suposição que Deus quer esse tipo de felicidade para nós. Esta lógica ignora ou é cega a toda a infelicidade no seu caminho. O homem divorcia para ser feliz, mas deixa para trás uma família infeliz. A menina comete fornicação para ser feliz e aumenta sua infelicidade. Ela aborta para ser feliz e priva seu filho da vida, da liberdade e da felicidade. A mãe abandona sua fé para ser feliz. Tudo isso acontece porque as pessoas supõem que Deus quer que sejam felizes.
Você consegue imaginar? Eva observa o potencial da fruta proibida em fazê-la feliz e raciocina: “Eu sei o que Deus falou ‘não comerás’ mas acho que Deus quer que eu seja feliz” (Gênesis 3:6). Nós devemos considerar que os limites de Deus são estabelecidos para nossa felicidade.
Acabe não poderia ser feliz a não ser que tivesse uma determinada vinha. “Eu sei que Deus disse ‘não matarás’ mas eu acho que Deus quer que eu seja feliz.” Acabe e Jezabel levaram em consideração a felicidade de Nabote (1 Reis 21:4-7)?
Demas pode ter raciocinado: “Eu sei que devo permanecer e trabalhar com Paulo, mas eu acho que Deus quer eu eu seja feliz” (2 Timóteo 4:10). O mesmo pensamento pode nos afetar se nossa felicidade pessoal for determinada pelos acontecimentos e circunstâncias neste mundo atual. Muitos raciocinam e desculpam-se do serviço espiritual sacrificial porque, no fundo, acham que Deus quer que sejam felizes!
Na nossa fartura tornamo-nos obcecados com a importância de ser feliz. Salomão fez isso tudo e concluiu que é vaidade (Eclesiastes 2:1-11). George Bernard Shaw brincou: “O segredo de ser miserável é ter o tempo livre para incomodar-se sobre a questão de ser feliz ou não.” Certamente, para muitos a busca da “felicidade” só trouxe uma miséria maior.
As pessoas estão procurando a felicidade em todos os lugares errados. A maioria recorda a conclusão de Salomão: “Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem” (Eclesiastes 12:13), mas não percebe que essa conclusão também é a chave a felicidade verdadeira e duradoura.“Bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR!” (Salmo 144:15) e cuja esperança está nele (Salmo 146:5). Temer o Senhor e andar nos seus caminhos traz a felicidade a tudo, desde o alimento que você come à família com quem você compartilha o mesmo (Salmo 128:1-4). A bênção vem àqueles que honram, obedecem e confiam no Senhor Deus (Provérbios 16:20; 28:14; 29:18). Não é a busca à felicidade que traz a felicidade mas a busca à vontade de Deus.
Os modelos exemplares da fé não são encontrados buscando a felicidade. Que tipo do exemplo Jó seria se tivesse simplesmente desistido da fé para ser mais feliz? É sua resistência com a infelicidade extrema que o torna notável (Tiago 5:10-11). E se Maria tivesse decidido que seria mais feliz se abortasse seu Filho? No fim, Maria encontrou sua felicidade em poder servir à vontade de Deus (Lucas 1:38).
Se Jesus tivesse decidido que seria mais feliz no céu nós estaríamos perdidos! Nós somos chamados para imitarmos a atitude sem egoísmo de Jesus (Filipenses 2:5-8). Quando um homem divorcia sua esposa para a felicidade pessoal, não está valorizando os outros mais do que ele mesmo (versículo 3). Quando uma mulher aborta seu filho para conseguir a felicidade, está cuidando dos seus próprios interesses e não dos interesses de seu bebê (versículo 4). Essas atitudes não refletem a mente de Cristo.
Deus não nos chamou à felicidade como nós definimos a felicidade. Pelo contrário, nós fomos chamados para sofrer, se for preciso, para a causa de Cristo (1 Pedro 2:19-21). É melhor sofrer por fazer o bem do que por fazer o mal em um esforço mal orientado de ser feliz (3:17). Não há nenhum valor em sofrer como um malfeitor, contudo se algum sofrer como cristão não há vergonha nisso, mas é uma ocasião para regozijar e ficar contente (4:12-16).
Deus quer que você seja feliz? Com certeza! No entanto, as escrituras que te informam que Deus quer a sua felicidade eterna também dizem que ele odeia o divórcio (Malaquias 2:16), que nós devemos fugir da fornicação (1 Coríntios 6:18), que esse Deus odeia as mãos que vertem o sangue inocente (Provérbios 6:17), que nós devemos ser fiéis até a morte (Apocalipse 2:10).
Nenhuma parte da palavra de Deus pode ser ignorada ou comprometida para garantir a felicidade que Deus oferece. Sim, Deus quer que sejamos felizes, e é por isso que nós devemos odiar o que ele odeia e amar o que ele ama. Jesus disse, “Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes” (João 13:17). Se você não tiver a felicidade que Deus oferece, então ou você não conhece as coisas de Deus ou não está as praticando.
–por Andy Diestelkamp

Haverá somente 144.000 pessoas no céu?

O livro do Apocalipse é um dos mais difíceis para a maioria dos leitores das Escrituras. Muitas pessoas tem receio de ler este último livro nas nossas Bíblias. Alguns grupos religiosos exploram a ignorância das pessoas e apresentam de maneira persuasiva suas interpretações tendenciosas. Muitos ficam perplexos quando ouvem afirmações ousadas baseadas nas profecias do Apocalipse.
A lista de especulações e distorções cresce diariamente, e seria tolice e perda de tempo tentar responder a todas. Mas vamos considerar uma das mais difundidas destas doutrinas modernas. Alguns ensinam que Deus já determinou um número exato de pessoas que vão para o céu. Citam dois trechos do Apocalipse para defender este número, e afirmam que apenas 144.000 pessoas estarão no céu. Conforme esta interpretação, outras pessoas (nós!) terão de se contentarem com um paraíso terrestre, pois jamais entrarão na presença celestial de Deus. É isso que Deus disse?
O número 144.000 vem de dois capítulos do Apocalipse. João, o autor deste livro, disse: “Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel” (Apocalipse 7:4). Em outro trecho, ele diz: “Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai” (Apocalipse 14:1), e “Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra” (Apocalipse 14:3). Aqui eu citei apenas os versículos que usam o número 144.000, mas sugiro que abra sua própria Bíblia para conferir as leituras e observar comigo alguns fatos nos contextos destes dois capítulos.
É perigoso ignorar o contexto de qualquer trecho. Uma leitura cuidadosa do contexto e do livro inteiro mostra que isto não é um número literal daqueles que irão para o céu. O Apocalipse usa linguagem simbólica para descrever a grande vitória do povo de Deus sobre os inimigos que o perseguiram. Neste livro, candeeiros representam igrejas (1:20), estrelas, algumas vezes, simbolizam anjos (1:20), Jesus é pintado como um leão e um cordeiro (5:5-6), Satanás é um dragão e uma serpente (12:3,9), uma cidade perversa é descrita como uma prostituta (17:1-6), e reis são representados como cabeças de horríveis bestas ou chifres (17:9,12). Há muitos outros exemplos; estes, porém, são suficientes para mostrar a linguagem altamente simbólica do livro.
Os números são especialmente significativos no livro de Apocalipse. Sete é repetidamente usado para representar a inteireza. Quatro representa o mundo (7:1). Entendendo que sete é completo, é fácil compreender que três e meio é incompleto, e assim várias formas de três anos e meio (42 meses; 1260 dias; um tempo, tempos e a metade de um tempo) simbolizam um breve período de sofrimento e perseguição. Os números têm um significado simbólico no livro do Apocalipse.
Pensemos agora no número 144.000. 12 é usado para representar o povo de Deus (12 tribos no Velho Testamento e 12 apóstolos no Novo). 10 e seus múltiplos são números completos (Êxodo 20:6; Isaías 60:22; Oséias 8:12; etc.). Quando Deus quer descrever simbolicamente a totalidade de seu povo, ele usa múltiplos de 12 e 10 no número 144.000. Outros termos simbólicos dão mais significado a este número (leia Apocalipse 7:1-8 e 14:1-5). Agora, percebemos o erro de tentar usar este número literalmente para limitar o número de pessoas no céu. Se tratar o número como literal, teria de tratar literalmente todos os outros aspectos da descrição, e estes falsos mestres não fazem isso! No contexto, os 144.000 são israelitas, 12.000 de cada tribo, homens virgens puros. Estes textos não devem ser interpretados como uma designação literal daqueles que irão para o céu. Mulheres, não só homens, estarão no céu. Pessoas casadas na terra (não exatamente virgens) estarão lá. Gentios, junto com judeus, estarão no céu. As descrições são simbólicas, tal como é o número. Podemos esperar ver muito mais do que 144.000 pessoas redimidas no céu.
Não fique confuso por falsas doutrinas de homens que oferecem a terra quando você pode entrar no céu! Ainda há lugar para mais. Sirva o Senhor para que você possa estar entre as multidões que o adoram eternamente na glória do céu.
-por Dennis Allan

I fell good - Communion o Melhor Quarteto Gospel


Ordem Unida Cruzeiro do Sul


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Anjos da esperança