sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Meteoro na Rússia lembra o mundo do fim.

Mais de 500 pessoas, incluindo crianças, ficaram feridas, sendo ao menos três delas com gravidade. Testemunhas disseram que casas estremeceram, janelas explodiram, a energia elétrica caiu em alguns locais e celulares pararam de funcionar.Cerca de 20 mil membros de equipes de resgate foram enviados para a área. Explosões no céu da região dos Montes Urais, na Rússia, geradas pela queda de um meteorito, causaram pânico e danos em ao menos seis cidades, segundo informações divulgadas pela agência RT nesta sexta-feira. O fenômento atmosférico, porém, gerou consequências também registradadas nos municípios de Chelyabinsk, Yekaterinburg e Tyumen, entre outros.
As agências de notícias divulgaram: Um asteroide passou nesta sexta-feira, 15, a apenas 27.59 quilômetros da Terra – distância bem menor que a dos satélites que orbitam o planeta, a cerca de 36 mil km de altitude -, horas depois de um meteoro explodir sobre os Montes Urais, na Rússia. É a menor distância registrada entre uma rocha dessa magnitude – 45 metros de comprimento – e a Terra. Esses fatos lembram o cumprimento da profecia que indica o fim do fim e o retorno de Cristo Jesus.
Sinais do fim. Prepare-se!
O texto bíblico declara que a segunda vinda de Cristo seria precedida por um grande terremoto, bem como por sinais cósmicos no Sol, na Lua e nas estrelas (ver Jl 2:31; Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25; Ap 6:12, 13). Os adventistas creem que estes sinais se cumpriram respectivamente com o terremoto de Lisboa, no dia 1º de novembro de 1755; o escurecimento do Sol e a Lua em cor de sangue, em 19 de maio de 1780; e a queda das estrelas, na noite de 13 de novembro de 1833. Mas pelos menos três argumentos básicos têm sido usados contra tais identificações.
Um dos argumentos é que esses acontecimentos não passariam de fenômenos naturais, reincidentes e explicáveis cientificamente, que não poderiam ser considerados cumprimentos proféticos. Devemos reconhecer, no entanto, que esses fenômenos são “sinais” (Lc 21:25) mais importantes pelo seu significado do que pela sua própria natureza. Além disso, em várias outras ocasiões Deus usou meios naturais com propósitos espirituais. Por exemplo, o dilúvio envolveu água e uma arca (Gn 6-8); e entre as pragas do Egito haviam rãs, piolhos, moscas, pestes, úlceras, saraiva, gafanhotos e trevas (Êx 7-12). De modo semelhante, os sinais cósmicos, mesmo podendo ser explicados cientificamente, apontavam para importantes realidades espirituais.
Outro argumento usado contra as identificações acima mencionadas é que elas já estão demasiadamente distantes da segunda vinda de Cristo para ainda ser consideradas sinais desse evento. Mas Cristo deixou claro que esses sinais deveriam ocorrer “logo em seguida à tribulação daqueles dias” (Mt 24:29), ou seja, próximo ao término dos 1.260 anos de supremacia papal (Dn 7:25). Apocalipse 6:12-14 esclarece que a sequência terremoto>sol>lua>estrelas ocorreria no contexto da abertura do sexto selo, e não do sétimo selo, que é a segunda vinda de Cristo. William H. Shea, em seu artigo “A marcha dos sinais”, Ministério, maio-junho de 1999, p. 12-13, identifica a seguinte sequência profética:
(1) o grande terremoto de 1755;
(2) o dia escuro de 1780;
(3) o juízo sobre a besta em 1798;
(4) a queda das estrelas em 1833;
(5) o início do juízo investigativo pré-advento em 1844. Assim como o grande terremoto e o dia escuro precederam o juízo sobre a besta, a queda das estrelas antecedeu o início do juízo investigativo.
Um terceiro argumento contra tais identificações é que o terremoto de Lisboa em 1755 não foi o mais intenso abalo sísmico já registrado. Independentemente de sua intensidade, o terremoto de Lisboa foi o mais significativo, em temos proféticos. Como prenúncio do término dos 1.260 anos de supremacia papal, o terremoto ocorreu em um domingo, Dia de Todos os Santos, quando os devotos católicos estavam reunidos em suas igrejas, e nenhum dos supostos santos os conseguiu proteger. Otto Friedrich, em sua obra O fim do mundo (Rio de Janeiro: Record, 2000), p. 227-271, afirma que alguns padres e freiras anteviram em sonhos e visões que Lisboa seria destruída.
A posição tradicional adventista é confirmada em Nisto Cremos: as 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, 8ª ed. (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008), p. 417-419; e Tratado de Teología Adventista del Séptimo Día (Buenos Aires: Asociación Casa Editora Sudamericana, 2009), p. 1015-1017. Ellen G. White, em O Grande Conflito, p. 636-637, reconhece que, por ocasião da segunda vinda de Cristo, “o Sol aparecerá resplandecendo” à meia-noite e um “grande terremoto” abalará a Terra (Ap 16:18). Mas na mesma obra (p. 304-308, 333-334), a Sra. White assegura que os sinais cósmicos mencionados especificamente pelo profeta Joel (Jl 2:31), por Cristo (Mt 24:29; Mc 13:24, 25; Lc 21:25) e pelo apóstolo João (Ap 6:12, 13) se cumpriram respectivamente em 1755, 1780 e 1833. Portanto, a Igreja Adventista do Sétimo Dia aceita os eventos ocorridos nessas datas como sendo os sinais preditos em Mateus 24:29.
 Seja feliz!
J.Washington
Alberto Timm

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

10 dias de oração e 10 horas de jejum


De 28 de fevereiro à 9 de março de 2013 você é nosso convidado para uma iniciativa diferente que vai revolucionar o seu relacionamento com Deus e com as pessoas ao seu redor. São 10 dias de oração envolvendo pessoas de toda a América do Sul.
A cada dia um texto bíblico irá motivar um tema para a oração:
  • 28 de Fevereiro – quinta-feira
    Orar Por Nossa Condição Espiritual
    E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. João 16:8

  • 01 de Março – sexta-Feira
    Orar em confissão, reconhecendo nossos pecados.
    E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. João 16:8

  • 02 de Março – sábado
    Orar pela nossa reconsagração a Deus.
    E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. João 16:8

  • 03 de Março – domingo
    Orar reconhecendo e desejando o Espírito Santo.
    E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. Efésios 4:30

  • 04 de Março – segunda-feira
    Orar pelo reconhecimento da importância da Oração.
    E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Romanos 8:26

  • 05 de Março – terça-feira
    Orar pela valorização do estudo diário da Bíblia.
    Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. João 17:17

  • 06 de Março – quarta-feira
    Orar pelo perdão divino e perdão humano.
    E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; Mateus 6:12

  • 07 de Março – quinta-feira
    Orar pelo crescimento no amor fraternal. – orando pelos nossos vizinhos, amigos da esperança.
    Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. João 13:34

  • 08 de Março – sexta-feira
    Orar pelo fruto do Espirito Santo em nossa vida. – orando pelos nossos vizinhos e amigos da esperança.
    Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei. Gálatas 5:22-23

  • 09 de Março – sábado
    10 horas de Oração e Jejum na Igreja – busca pelo Espírito Santo, Reavivamento e Reforma.
Nesse dia todos são convidados a participar de um jejum de 10 horas em uma Igreja Adventista do Sétimo Dia mais próxima.  Textos do dia:
  • E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.” Atos 2:42-47

  •  Porém, quando o Espírito Santo descer sobre vocês, vocês receberão poder e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra.” Atos 1:8

  • Que todos sejamos reavivados pelo poder de Deus!

Esperança nas grandes cidades através da internet


Em 2013 o projeto de evangelismo nas grandes cidades da Igreja Adventista do Sétimo Dia também vai contar com a força da Internet.
A Administração da IASD na América do Sul, em parceria com a Rede Novo Tempo de Comunicação lançaram, em Hong Kong no fórum mundial de Internet, o desafio: alcançar 100 milhões de pessoas nas grandes cidades pela Internet!
Para isso, contaremos com a ajuda do nosso super time de evangelistas na web. Se você ainda não faz parte deste time, curta nossa página no Facebook CLICANDO AQUI e aceite este desafio com a gente! Siga nosso perfil no Twitter também e fique por dentro de todas as novidades em tempo real: @evangelismoweb

Vamos fazer diferença na Internet? Com o Espírito Santo, 100 milhões de pessoas é muito pouco!
Participe! Cada semana estaremos orando por duas cidades. Acompanhe em evangelismoweb.com
Primeira tarefa de evangelismo – orar pelas cidades escolhidas. Fique de olho em nossas redes sociais e saiba quais são as cidades da semana!
Você também pode participar criando uma imagem com a foto da sua cidade! Siga os passos abaixo:
1. Crie uma imagem com a foto da sua cidade.
2. Publique no Facebook.com/evangelismoweb
3. Compartilhe no seu Facebook , Pinterest ou no Twitter com a #esperanca[nomedacidade]
“Em cada cidade, cheia como possa estar de violência e crime, há muitos que, devidamente ensinados, aprendem a se tornar seguidores de Jesus. Milhares podem assim ser alcançados”. (Profetas e Reis, 277)
E aí, vai encarar o desafio? Estamos lhe esperando =)

Por Leonardo Pires

Game incentiva a leitura da Bíblia


Você sabia que, coletivamente os habitantes do planeta gastam 3 bilhões de horas por semana jogando? Uma pesquisa da Entertainment Software Association , revelou que nos Estados Unidos:
• 97% dos jovens dedicam-se a jogos de computador ou videogames.
• 40% dos jogadores são mulheres.
• 68% dos jogadores tem até 18 anos.
• 33% jogam nos celulares.
Esses dados sugerem que existe uma enorme quantidade de tempo sendo gasta inutilmente. No entanto, apesar do aspecto negativo de que algumas pessoas se tornam viciadas em jogos, por outro lado eles também estão sendo usados de maneira positiva em diversas áreas como, por exemplo, educação , saúde e negócios.
“Gameficação” é o nome do novo conceito que vem sendo utilizado em várias empresas para fidelizar de clientes e mudar os hábitos dos funcionários. Karl Kapp, professor de tecnologia da Bloomsburg University, na Pensilvânia, afirma que a gameficação significa ir além da diversão “estamos falando de recriar radicalmente os processos de ensino e as técnicas motivacionais, usando os mecanismos dos jogos para estimular o aprendizado, motivar a ação, alterar condutas e ajudar na solução de problemas” .
Foi seguindo esse conceito de usar os elementos positivos dos jogos para estimular o aprendizado que foi desenvolvido o “Game Reavivados Por Sua Palavra”. Essa é uma primeira experiência que tem como objetivo motivar e engajar os jovens e adolescentes a lerem a Bíblia diariamente numa espécie de jogo.
O jogo consiste na exibição de um capítulo da Bíblia que o jogador precisa ler para responder as perguntas do desafio do dia. Cada ação no jogo gera pontos. Quanto mais participa e compartilha, mais recompensas recebe. Também existem missões surpresa que se realizadas ao longo do dia geram medalhas e troféus. É possível ainda acompanhar a pontuação de outros amigos no jogo.
Para os organizadores é importante que o jogador tenha a noção de que está fazendo parte de algo maior. Na medida em que ele lê, aprende mais sobre a Bíblia, desenvolve o hábito diário de leitura, gasta tempo com coisas espirituais e incentiva outros amigos a fazerem o mesmo.
No Game Reavivados Por Sua Palavra a leitura de cada capítulo gera pontos. Cada livro da Bíblia representa uma nova fase e a duração prevista do jogo vai até 2015, quando o jogador terá lido toda a Bíblia.
O jogo lançando inicialmente no Facebook em breve estará disponível para os smartphones. O endereço é apps.facebook.com/gamereavivados

Vida no Espírito


Saiba mais sobre o decreto Dominical por meio do Filme a Ultima Batalha


Sinopse : No Filme A Última Batalha, Jesus está voltando. Você está preparado? O planeta está em guerra. O conflito é travado despercebidamente. Lucas (Ivy Goulart) é jovem e, simplesmente, tem vivido a vida. Os dias vêm e vão e ele nem se dá conta de que seu destino eterno está em jogo. Não percebe que todas as coisas desta vida terão fim. Envolvido em sua rotina, Lucas adia a decisão que precisa tomar. Um último chamado é feito, uma última chance é oferecida. Lucas teve que decidir. Você também terá que fazer a sua escolha. Nessa guerra não há território neutro e a última batalha já começou.

Videos de Ordem Unida


Videos de Ordem Unida


Nós e Amarras Parte 2

1 - Nó de Frade : Nó utilizado para criar um tensor na corda, servindo para parar um roldonha, ou como escada ou até mesmo em transmissão de morse.

2 - Nó Escota Alceado: Este nó é muito utilizado no asteamento da bandeira, prendendo a bandeira à a driça; nele existe uma ponta que ao ser puxada, o nó se desfaz.

3 - Nó Direito Alceado : Tem a mesma utilidade do nó direito, com uma diferença, nele também existe uma ponta que ao ser puxada o nó se desfaz.

4 - Volta da Ribeira*: É usado prender um cabo num mastro, viga ou árvore e também para arastar troncos ou peças pesadas. Quanto mais se puxa, mais ele aperta e segura.

5 - Nó em Oito: Este nó é mais volumoso que o nó superior comum e muito mais fácil de ser desfeito, quando não for apertado demasiadamente. É usado comumente sempre que queira criar uma protuberância numa corda, servindo perfeitamente quando se fizer necessária a fixação de uma corda em seu encaixe. Neste caso, o nó poderá ser empregado se não houver uma estaca ou outro local onde se amarra a corda.

Nós e Amarras Parte 2

1 - Nó de Frade : Nó utilizado para criar um tensor na corda, servindo para parar um roldonha, ou como escada ou até mesmo em transmissão de morse.

2 - Nó Escota Alceado: Este nó é muito utilizado no asteamento da bandeira, prendendo a bandeira à a driça; nele existe uma ponta que ao ser puxada, o nó se desfaz.

3 - Nó Direito Alceado : Tem a mesma utilidade do nó direito, com uma diferença, nele também existe uma ponta que ao ser puxada o nó se desfaz.

4 - Volta da Ribeira*: É usado prender um cabo num mastro, viga ou árvore e também para arastar troncos ou peças pesadas. Quanto mais se puxa, mais ele aperta e segura.

5 - Nó em Oito: Este nó é mais volumoso que o nó superior comum e muito mais fácil de ser desfeito, quando não for apertado demasiadamente. É usado comumente sempre que queira criar uma protuberância numa corda, servindo perfeitamente quando se fizer necessária a fixação de uma corda em seu encaixe. Neste caso, o nó poderá ser empregado se não houver uma estaca ou outro local onde se amarra a corda.

Nós e Amarras

Esta primeira parte é destinada essencialmente para o aprendizado de noviços escoteiros e lobinhos, são fáceis, porém importantes em um acampamento ou no dia-a-dia.
1 - Nó Direito*: É um nó de utilidade geral, e aplicação comum; serve para unir cabos de mesma diâmetro ou espessura, amarrar um pacote, prender uma atadura, etc. Veja a figura:

2 - Nó Escota*: Este nó serve para unir cabos de espessuras diferentes, ou unir um cabo à uma argola. É também utilizado para prender a bandeira na adriça. Aprenda a fazer na figura:

3 - Nó de Correr: É um nó simples, onde se usa apenas um cabo; serve, em geral, para pendurar objetos (talheres, escovas, etc) ou arrastar outros mais pesados, como troncos de árvores mortas.

4 - Nó Simples: O nome já esclarece. :)

5 - Volta do Fiel*: É um nó muito útil e muito empregado no início e término de uma amarração. Utilizado em estacas, cercas e trabalhos de acampamento e pioneiria, apresenta a vantagem de deixar livre, se necessário, os dois chicotes, com qualquer dos quais se pode trabalhar, indiferentemente.

História dos Desbravadores no Mundo


Em 1919 Arthur Spalding, editor do Wathman Magazine, começou um clube de Escoteiro Missionários, em seu lar na cidade de Medisson - Tenessee , EUA. A idéia começou com seu filho que acampou com alguns escoteiros. Arthur estudou a organização, formulou novas diretrizes compatíveis com os objetivos espirituais da Igreja e criou o seu clube. O clube de Arthur fazia excursões de fim de semana, trabalhos manuais, e seguimento de pista. Os Escoteiros Missionários desenvolveram ideais que foram fundamentais para o atual Clube dos Desbravadores (entre estes o Voto, a Lei e o Lema, que foram redigidos em 1921).
A Associação Geral adotou os nomes de Amigo, Companheiro e Camarada para as primeiras Classes J.A. (antiga Classes Progressivas), na Sessão de Primavera realizado em São Francisco, 1922, (inicialmente como um programa para jovens.).
C. Lester Bond secretário do Depto. De Jovens da Associação Geral preparou as primeiras especialidades em 1928, quando já havia 1075 Desbravadores ( Dados de 1927).
Em 1930, em Santa Ana, surgiu um Clube para juvenis sob a liderança do Dr. Theron Johnston. As reuniões eram realizadas no porão de sua casa, e as primeiras instruções fora técnicas de Rádio e Eletrônica. Sua filha Maurine, que o tinha ajudado com o rádio, protestou quando não lha foi permitido participar do clube. Como resultado sua mãe iniciou outro Clube para meninas, que se reunião no sótão. Os Clubes de Maurine e Jhoston se reunia uma vez por mês em conjunto e iam acampar. Utilizavam-se os requisitos para os jovens das Classes Progressivas. Como uniforme tinha apenas ema camisa especial. É difícil saber como tal programa podia ser tão combatido.
O Clube de Johnston usou o nome de Desbravadores escolhido por Mckin, seu assessor. Não temos certeza de onde ele obteve esta inspiração, embora suponha-se que a idéia tenha surgido após o primeiro acampamento da Associação do Sudeste da Califórnia em 1928, onde um dos oficiais da Associação contou-lhes a história de John Fremont, um explorador americano, ao qual se referiu como desbravador. Depois ao ser formado a Clube, Mckin pode ter se lembrado disto. Outras fontes atribuem o nome ao local do primeiro acampamento conduzido pelo Pr. John Hancock em 1946, Pathfinders Camp (Campo dos Desbravadores).
Outro evento importante de 1930, que preparou o terreno para o rápido crescimento do Clube dos Desbravadores depois que estes foram realizados, foi o acampamento de Wawona no parque de Yosemite, onde 40 diretores de jovens foram capacitados para a liderança dos chamados acampamentos culturais, com um programa amplo, que incluía Pioneiria, trabalhos manuais, estudos da natureza, caminhadas e excursões com equipamentos para pernoite, programa ao pé da fogueira, e demais instruções do que hoje é conhecido como Classe J.A., tudo isso sobre um fundo de idealismo religioso, lealdade denominacional e civismo.
Também em 1930 foram estabelecidas as Classes Preliminares, atualmente usados pelos aventureiros. No início alguns Clubes não recebiam o apoio das igrejas sendo que alguns foram até fechados sob ameaça de exclusão, (um deles foi o Dr. Johnston). Apesar disso a idéia permanecia, e alguns Clubes prosperaram.
Entre 1931 e 1940 outras associações aderiram ao programa. Na União Norte do Pacífico L. A. Skinner funda o Clube Locomotivas (Traiblazers).   Em 1935 iniciam-se os acampamentos de jovens. O primeiro manual em português destes acampantes culturais foi editado em 1947. Inicialmente os membros usavam uniforme verde-floresta, o que o ajudou na identificação do Clube com a Natureza. O objetivo do uso do uniforme era a identificação como grupo ao saírem a partilhar sua fé. Outros objetivos eram manter o moral entre o membros, dando-lhes a consciência de pertencer a uma organização importante e também o uso do mesmo em cerimônias como investiduras, desfiles, etc. O uniforme verde embora ainda utilizado em outros países, foi trocado por uniforme cáqui no Brasil, depois que um jovem líder de desbravadores usando a calça verde do uniforme foi confundido comum terrorista disfarçado, e preso, na década de 70. No início desta mudança o uniforme mantinha a cor verde-floresta, depois unificou-se a cor para ambos os sexos.
Em 1946, o secretário J. A. da Associação do Sudeste da Califórnia, Pr. John Hancock, depois Líder Mundial, desenhou o emblema do Clube de Desbravadores, incorporando idéias do Clube Locomotivas. Os três lados do emblema representam o desenvolvimento Físico, Mental e Espiritual dos membros do Clube. A espada representa o Espírito Santo, o Escudo da fé. Juntos objetivando indicar que o Clube de Desbravadores é uma organização espiritual, relacionado a igreja.
Ainda neste período teve o início do primeiro Clube patrocinado pela Associação de Riverside, Califórnia. O jovem estudante universitário chamado Francis Hunt foi eleito pela igreja como diretor, para iniciar o clube com cerca de 35 membros.
Em 1947 a Associação Geral solicita a União Norte do Pacífico, elaboração de normas e planos para a transformação do Clube de Desbravadores para um programa Mundial. Esta planificação foi desenvolvida pelo Pr. J. R. Nelson, que era na época Diretor da União.
Lawrence Paulson, diretor do Clube de Glendale - EUA, escreveu os primeiros manuais.
Em 1948, Henry Berg projetou a bandeira dos Desbravadores, e em 1952 compôs o hino dos Desbravadores.
O Clube de Desbravadores embora já existisse, ainda não havia sido oficializado, fato que ocorreu em 1950, tendo o Departamento de Jovens da Associação Geral adotado oficialmente o CLUBE DE JOVENS MISSIONÁRIOS VOLUNTÁRIOS como programa mundial.
O primeiro Camporée dos Desbravadores ocorreu de 7 a 9 de Maio de 1954, em Idlewild na Califórnia (dados de 1953 indicavam a existência de 29.679 desbravadores).
O dia dos Desbravadores começou a ser comemorado em 1957, inicialmente designado para o 3º ou 4º Sábado de Setembro (Atualmente comemoramos em Abril). O primeiro brasileiro a usar uniforme foi o Pr. Cláudio Belz, que esteve nos EUA, por volta de 1960, onde conheceu o Clube, gostou da novidade, mandou fazer uniforme e o usava ao voltar para o Brasil enquanto tentava iniciar a organização de um Clube no Rio de Janeiro, na Igreja do Méier. Este uso de uniforme não pastoral foi bem recebido, no início por alguns membros.
O primeiro Clube oficial na América do Sul foi o Clube Conquistadores de La Iglesia, da Igreja de Miraflores no Peru, inaugurado oficialmente por um Pastor, em 1961 que na semana seguinte esteve em Ribeirão Preto, inaugurando o primeiro Clube Brasileiro, que fora organizado pelo Pr. Wilson Sarli, sendo seu primeiro diretor Edgar Tursílio. Na outra semana, este mesmo Pastor esteve no Rio de Janeiro oficializando o Clube organizado pelo Pr. Cláudio Belz. Logo a seguir organizou-se o Clube de Desbravadores da Igreja do Capão Redondo, tendo como seu diretor o Pr. Joel Sarli.
Atualmente o Clube de Desbravadores é um dos Departamentos fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e tem como objetivo principal prover atividades educacionais-recreativas aos membros da igreja e da comunidade.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

No Princípio Deus


 

Um cientista famoso (alguns dizem que foi Bertrand Russell), certa vez, fez um discurso público sobre astronomia. Ele descreveu como a terra orbita ao redor do sol e como o sol, por sua vez, orbita ao redor de uma vasta coleção de estrelas conhecidas como a nossa galáxia.
Gordon Bietz
Introdução
Um cientista famoso (alguns dizem que foi Bertrand Russell), certa vez, fez um discurso público sobre astronomia. Ele descreveu como a terra orbita ao redor do sol e como o sol, por sua vez, orbita ao redor de uma vasta coleção de estrelas conhecidas como a nossa galáxia. No final do discurso, uma velhinha, sentada no fundo da sala se levantou e disse:
- O que você acabou de dizer é tolice. O mundo, na verdade, é um prato raso apoiado em cima de uma tartaruga gigante.
O cientista deu um sorriso arrogante antes de replicar:
- E onde a tartaruga está se apoiando?
- Você é muito esperto, meu jovem, muito esperto! – disse a velhinha, – Tem uma tartaruga embaixo da outra, até lá em baixo!
Existe uma infinidade de idéias sobre o porquê e como estamos aqui na terra. Idéias que vão de “tartaruga até lá em baixo” à criação de Deus. A história das tartarugas foi tirada do livro “A Brief History of Time” (Uma Pequena História do Tempo) escrito alguns anos atrás por Steven Hawking, o famoso físico teórico. Era uma descrição popularizada de algumas das implicações da mecânica quantum.
Na introdução do livro, Carl Sagan diz: “Este também é um livro sobre Deus… ou talvez sobre a ausência de Deus. A palavra Deus preenche estas páginas. Hawking está tentando, como declara explicitamente, compreender a mente de Deus.
As pessoas que estão explorando a existência de Deus não são apenas filósofos e teólogos, mas também cientistas. Ao repelirem as extremidades do Universo físico, chocam-se com a questão das origens.
No capítulo final do livro, Steven Hawkins repete a questão: “Nos encontramos em um mundo desorientador. Queremos fazer sentido do que vemos ao nosso redor e perguntar: Qual é a natureza do Universo? Qual é o nosso lugar nele e de onde viemos? Por que ele é do jeito que é?” p. 171
Teorias científicas como o big bang são tentativas de responder à pergunta das origens. De onde viemos? Todo aquele que tem um senso de identidade pessoal confronta a pergunta: “De onde vim?” E as conclusões alcançadas cobrem o espectro da cegonha a Deus.
A pergunta das origens é feita por criancinhas: “De onde vim, mamãe?” Dando então oportunidade para a conversa dos “passarinhos e abelhas” ou se você não estiver disposto “a conversa da cegonha”.
A pergunta “quem sou eu” e “de onde vim” tem sido feita pela humanidade desde o começo da história registrada. E muitas vozes hoje, buscam responder a essa pergunta. De Shirly McLaine, ao Mormonism, à evolução natural, à reencarnação.
A maioria das vezes que visita um parque estadual, museu, ou exposição de evidência arqueológica você é confrontado com esta questão, ao ler:
“Um milhão de anos atrás”
“Dez milhões de anos atrás”
“Quinhentos mil anos atrás”
A Criação
Uma das crenças fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Como abordamos a este assunto? De muitas maneiras.
1. Posso ridicularizar qualquer pessoa que acredita que veio do macaco.
Temos a tendência de ridicularizar aquilo que não somos capazes de racionalmente argumentar contra. Se você não pode responder aos argumentos, então os exponha ao ridículo.
O juiz da suprema corte americana, William R. Overton, que declarou que a lei do criacionismo de Arkansas era inconstitucional recebeu ameaças de morte e muitas cartas, uma das quais incluía a figura de um macaco, com o comentário: “pode pendurá-la em seu escritório e mostrar a todos quão orgulhoso você é dos seus familiares.”
Não é uma abordagem muito produtiva. Não leva as pessoas ou suas idéias a sério. Reflete uma pessoa que tem muito medo do que acredita.
2. Posso procurar lhe dar todo o argumento científico que encontrar para acreditar na criação.
Ex. 2a lei da termodinâmica:
- As coisas tendem à desordem em vez de ordem. (Nossa esposa pode testemunhar sobre isto).
Talvez seja uma abordagem útil, mas, na verdade não sou a pessoa qualificada para isto.
3. Posso revisar toda informação bíblica que apresenta Deus como criador. Com certeza tenho mais experiência para fazer esta apresentação.
Deus é apresentado como Criador de Gênesis ao Apocalipse. Tenho certeza que seria interessante, mas não nos ajudaria a confrontar a questão do evolucionismo.
4. Poderia relacionar problemas encontrados na teoria da evolução.
Ex.: Elos perdidos, geração espontânea, ou até mesmo matéria da não matéria, desenvolvimento de animais de sangue frio vs. Quente.
É bom ver falhas nos argumentos da oposição, mas poderia fazer com que alguns se sentissem indevidamente convencidos.
Alguns de vocês podem estar pensando que se continuar neste passo vou preencher todo o tempo do sermão falando para vocês o que não vou fazer.
Considerando que eu não sou um professor de ciências, o que prefiro fazer é:
1.       Conversar resumidamente sobre a história da ciência e religião e como se relacionam uma com a outra.
2.       Considerar o ensino da criação como uma doutrina de fé.
História
No início da história da civilização qualquer coisa não compreendida era atribuída à intervenção milagrosa de Deus ou uma força vital misteriosa atribuída a Deus. Tudo era um milagre.
O homem através de observação e experimento começou a questionar. William Harvey descobriu que o sangue circulava pelo corpo como resultado de contração muscular e foi uma grande explosão, para alguns, corroendo o poder de Deus.
A química ficou conhecida como uma das “sete artes diabólicas”, porque estava explicando a razão, a causa das coisas e então, Deus não era a causa. As pessoas eram chamadas de infiéis e ateístas quando explicavam as coisas por leis naturais.
Quando Roger Bacon, no século 13, explicou o arco-íres como resultado da refração da luz, foi condenado “por causa de certas inovações suspeitas”. Logicamente, o arco-íres era um sinal de Deus e não poderia, portanto resultar de uma lei natural.
Havia oposição quanto a colocar ….. porque estaria “tentando controlar a artilharia do céu”.
E quando Copernicus sugeriu a rotação da terra e o fato de que o sol não era o centro do Universo, o Papa Paulo V decretou que “a doutrina do movimento duplo da terra ao redor de seu eixo e ao redor do sol é falsa, e completamente contrária às Sagradas Escrituras”.
Você pode perguntar: qual texto bíblico?
Salmo 93:1 diz: “Firmou o mundo, que não vacila.”
A religião tem frequentemente caído na armadilha de afirmar mais do que a Bíblia requer.
Ex:. A terra é o centro do universo.
A Bíblia não exige esta crença. Podemos cair na mesma armadilha hoje. No início dos anos 60, alguns diziam “com autoridade bíblica” que o homem nunca chegaria à lua.
Não precisamos dizer que Adão foi criado às 9:00 AM no dia 23 de outubro de 4004 BC, como o arcebispo Usher. A Bíblia não exige isto, ou que a terra tem exatamente 6,000 anos. A Bíblia também não exige a fixidade de espécies.
Uma das razões pela qual Darwin expandiu a idéia da evolução foi porque a igreja na época tomou textos bíblicos para explicar que as espécies eram fixas. Basearam-se na declaração de Gênesis “à Sua imagem”. Darwin entrou no campo e simplesmente descobriu que não era verdade.
Devemos ser cuidadosos para não fazer a Bíblia dizer mais do que realmente diz. A Bíblia não um pedaço de literatura científica. Isto não significa que o que ela diz não é compatível com a verdadeira ciência, mas significa que não devemos exigir demais de um livro que foi escrito em uma era diferente em um idioma diferente.
A mensagem que obtemos da Bíblia não é primariamente científica, mas salvífica. Seu foco está na história da salvação.
Ciência como uma Religião
Para alguns hoje, a ciência está se tornando uma religião alternativa, um tipo de ciência humanística como um deus. A ciência dá ao homem o sentimento onipotente de ele que pode fazer qualquer coisa.
Ex: Voei para lua ontem, voarei para Marte amanhã.
A ciência genética dá o poder semelhante ao divino de produzir geneticamente alimentos projetados ajustados aos genes humanos para prevenir doenças. As múltiplas bênçãos da ciência não estão em nossos lares e escritórios.
Há uma tendência natural de dar crédito ou crença a aquilo que de modo dramático melhorou a nossa vida. Então como podemos viver como um povo de fé em um mundo científico?
A questão das origens realmente requer fé, tanto na ciência como na teologia.
O fato é, ninguém de nós estava por aqui quando tudo começou.
Quer nossas explicações sejam um lixo espacial ou uma tartaruga gigante, um big bang, um Deus criador, ou uma teoria das cordas cósmicas (superstring), todas as idéias que possamos ter não são apoiadas por evidência observacional, nem o evento pode ser duplicado em um laboratório.
A única maneira de saber o que aconteceu é pela fé. Fé tanto na teoria da tartaruga, na teoria da evolução natural, na teoria do Deus criador, o seja lá o que for. De um ou outro modo vamos pela fé.
E quanto à matemática? Não existe fé nela!
Como John Polkinhourne diz em seu livro sobre a discussão de alguns dos teoremas de Godel, “Mesmo o exercício da matemática envolve um ato de fé”. P. 25. Então eu escolho aceitar pela fé o relato da criação que lemos na Bíblia.
Salmos 33:6: “Mediante a palavra do Senhor foram feitos os céus.” (NVI)
Isto não quer dizer que serei cego ao que acontece no mundo da ciência, quer dizer, porém, que não vou me assentar em alfinetes e agulhas esperando para ver que impacto um laboratório descobrirá que terá sobre a minha fé em Deus.Eu me sinto desconfortável em basear minha fé em Deus como Criador em recentes argumentos científicos desenvolvidos pela Geociência, Pesquisa da Criação ou qualquer corpo científico.
Isto não quer dizer que pesquisas cuidadosas feitas por cientistas cristãos sobre evidências da criação não sejam úteis, mas quer dizer que não estou pronto a fazer com que minha fé em um Deus Criador dependa do que eles descobrem.
Vou me colocar agora em uma posição vulnerável.
O que a ciência pode descobrir que poderia destruir a minha fé em um Deus Criador. Nada!
Se eles criassem um pessoa em um tubo de ensaio e descobrissem o mecanismo para dar vida de matéria inorgânica ainda assim não provaria que o homem não foi criado por um Deus de amor. Na verdade, se uma pessoa fosse criada em um tubo de ensaio, estaria mais ou menos demonstrando um dos possíveis meios pelos quais Deus criou o homem originalmente. Não vou provar a minha fé em Deus em um laboratório.
Posso olhar para outra pessoa e ver:
Um acúmulo de átomos,
Um sistema bioquímico em interação com o meio-ambiente,
Um espécime de homo sapiens,
Um objeto de beleza,
Um irmão,
Alguém por quem Cristo morreu.
É uma pessoa completa e olho a aquela pessoa de maneira diferente em diferentes momentos.
Não podemos ser como Michael Faraday, o grande físico experimentalista do século 19. Ele era um cristão comprometido e nos é dito que quando entrava em seu laboratório, esquecia a sua religião e quando novamente saia, esquecia a sua ciência.
Não podemos separar os dois mundos da ciência e da fé. Vivemos em um mundo e a ciência e a teologia exploram diferentes aspectos dele. Existe uma realidade além das ferramentas do método científico.
Efésios 6:12 “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados
e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do
mal, nas regiões celestes.” (RA)
Muito mais acontece no Universo do que pode ser colocado em um tubo de ensaio ou sob um microscópio. É como tentar compreender: Um mundo tridimensional quando você vive em um mundo dimensional, ou um mundo dimensional quando você vive em um mundo tridimensional.
Existem coisas que não podem ser explicadas por métodos científicos: Amor, beleza e moralidade – senso do que é certo e errado.
A fé não um passo no escuro, mas um passo na luz. É uma maneira de conhecer as coisas que não podem ser conhecidas através de uma experiência em um tubo de ensaio.

Conclusão
Você já ouviu a expressão, “Bem, você os compreenderia se soubesse de onde vieram”.
É um modo de explicar o comportamento de algumas pessoas. Está sugerindo que se você entendesse o passado deles, não seria tão rápido em julgar seu comportamento. Saber de onde você veio tem muito que ver com o modo como você se enxerga. Nada é mais importante para o senso de identidade de uma pessoa como seu senso de origem, sua família.
Quando você se conhece alguém, você normalmente pergunta de onde ele vem para ter uma noção de quem são. O lugar de onde vim tem muito que ver com quem eu sou. A doutrina da Criação é um ensinamento que me diz quem eu sou.
Certo dia, perguntei à minha filha:
- Quem é você?
- Julie, – ela disse.
- Mas quem é a Julie? – eu importunei.
- Eu, – ela disse um pouco confusa.
- Quem é você?
- Julie, – ela disse. E à medida que eu continuei a pressioná-la ela finalmente disse irritada:
- Eu sou sua filha!
Esta é quem ela é – ela é minha filha. É lá que ela encontra a sua identidade.
A doutrina da criação nos provê a nossa identidade máxima, pois encontramos nossa mais profunda herança em nossa crença em um Deus Criador.
Criado à imagem de Deus.
Quem sou eu?
Um filho de Deus.
Bênção
“Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém” (1 Timóteo 1:17, NVI).

Como guardar o sábado com alegria e prazer?

1. Quando o sábado começa?
Gênesis 1:5
“Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia.”
Levítico 23:32
“Sábado de descanso solene vos será; então, afligireis a vossa alma; aos nove do mês, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado.”
Comentário – de acordo com a Bíblia, o dia é contado a partir da parte escura. Isto indica que o Sábado deve ser santificado  a partir do pôr-do-sol de sexta-feira, que é o dia de preparação para o Sábado, até o pôr-do-sol de Sábado. Na Bíblia, um novo dia começa a ser contado no pôr-do-sol e não depois da meia-noite.
2.  Como a guarda do sábado pode ser uma bênção para a  minha família?0
Êxodo 20:10
“Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro.”
Comentário – Deus se alegra com a família que guarda o sábado. Neste dia, trabalho secular é cessado e a família tem garantido o seu dia especial com Deus. A paz, a alegria e o amor mútuo são manifestados em gestos de carinho, alegrando o coração do Criador que por Sua vez faz chover bênçãos mil sobre cada um.
3. O que fazer no Sábado?
a) Inicie com Deus
Gênesis 1:31; 2:1-3
“Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia… Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército.  E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.  E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.”
Comentário – é maravilhoso celebrar a chegada do Sábado com um breve culto de adoração a Deus em família, ao pôr-do-sol de sexta-feira.
b) Vá a igreja
Levítico 23:3
“Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do SENHOR em todas as vossas moradas.”
Lucas 4:16
“Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.”
Comentário – No sábado, nada melhor do que ir à igreja. Participar de programações espirituais nos coloca em íntima ligação com Deus.
c) Visite a natureza
Atos 16:13
“No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido.”
Comentário – podemos participar de bons retiros espirituais com os nossos irmãos. É muito bom no Sábado fazer piqueniques com a família, com pratos saborosos. Já pensou em fazer isso na beira de um lago? Isto é marcante especialmente para as crianças. Elas nunca esquecem! Ir a zoológicos, parques… Este contato com a natureza traz saúde mental, proporciona cuidado à emoção e mostra aos filhos o quanto o Sábado é um dia especial.
d) Realize o bem ao próximo
Mateus 12:12
“Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem.”
Comentário – o sábado é um excelente dia para fazer o bem em favor do próximo. Visitar os necessitados é uma atividade própria para este dia. Fazer algo por alguém que precisa é um remédio para a baixa auto-estima. O Sábado não será Sábado se não for um dia de serviço dedicado ao próximo.
e) Mantenha o pensamento em Deus
Isaías 58:13-14
“Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no SENHOR. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do SENHOR o disse.”
Comentário – direcione sua atenção para assuntos espirituais. Fale sobre Deus, o céu, a vida eterna, o amor de Jesus Cristo, o Seu perdão sem igual, etc. Esse tipo de diálogo, diferente das conversas que temos durante a semana, é bom para melhorar o convívio com a família e agradável para a roda de amigos.
f) Tenha um maior contato com a Bíblia
Atos 13:42-44
“Ao saírem eles, rogaram-lhes que, no sábado seguinte, lhes falassem estas mesmas palavras. Despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos piedosos seguiram Paulo e Barnabé, e estes, falando-lhes, os persuadiam a perseverar na graça de Deus.  No sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus.”
Comentário – ore e estude mais a Bíblia. O Sábado é ideal para a devoção pessoal e também para estudar a Bíblia com um amigo.
4. O que não fazer no Sábado?
Neemias 10:31; 13:15
“De que, trazendo os povos da terra no dia de sábado qualquer mercadoria e qualquer cereal para venderem, nada comprariam deles no sábado, nem no dia santificado; e de que, no ano sétimo, abririam mão da colheita e de toda e qualquer cobrança… Naqueles dias, vi em Judá os que pisavam lagares ao sábado e traziam trigo que carregavam sobre jumentos; como também vinho, uvas e figos e toda sorte de cargas, que traziam a Jerusalém no dia de sábado; e protestei contra eles por venderem mantimentos neste dia.”
Comentário – Este não é um dia para comprar, vender, ou realizar qualquer atividade comercial desnecessária (não devemos contribuir para que outras pessoas desrespeitem o Sábado).
5. O que Jesus mais gostava de fazer no Sábado?
a) Ir à igreja (Lucas 4:16);
b) Ler a Palavra (Lucas 4:16);
c) Ensinar as pessoas sobre a Bíblia (Lucas 4:31; 6:6; 13:10);
d) Trabalhar em favor do próximo (João 5:17);
e) Sair com os amigos para evangelizar e fazer o bem (Mateus 12:1);
f) Visitar pessoas e orar pela cura delas (Mateus 12:9-13; João 5:1-15; 9:1-16).
Resumo:
O Sábado oferece inúmeras oportunidades para crescimento espiritual. Enxergar estas oportunidades exige criatividade e disposição para aprender. Peça a Deus que lhe ensine como tornar este dia muito especial em sua vida e na vida de seus familiares. O prazer, a paz, a alegria da comunhão e a certeza de salvação irão inundar o coração daquele que ama a Deus e dedica este dia para agradar ao Criador.

Sete Abrigos Improvisados